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Compósitos de partículas magnéticas e polímeros para imobilização de tripsina

Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-08T13:42:05Z
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Previous issue date: 2012 / CNPq; FACEPE / As enzimas são muito utilizadas em processos industriais; então, a busca por novas tecnologias, que
permitam o uso otimizado dessas biomoléculas, confere redução dos custos e permite melhor
rendimento da enzima. Uma das alternativas para isso consiste na imobilização dessas proteínas em
suportes insolúveis. Dentre os diferentes tipos de suportes existentes, os compósitos de
nanopartículas magnéticas e polímeros apresentam algumas vantagens, tais como: oferecem maior
área superficial para ligação da enzima devido ao reduzido tamanho; permitem a rápida separação
utilizando apenas um campo magnético externo e a presença do revestimento polimérico contribui
com grande quantidade de grupos funcionalizáveis. Embora se conheçam todas as ferramentas, é
preciso escolher as mais adequadas para a aplicação desejada. Neste trabalho, foram produzidos
compósitos de partículas magnéticas e polímeros. Dois tipos de polímeros foram utilizados, o
polissacarídeo levana e o polímero sintético polianilina (PANI). Nosso objetivo foi obter derivados
enzimáticos com boa retenção de atividade. O compósito de partículas magnéticas e levana foi
obtido pelo método de co-precipitação na presença do polissacarídeo. Para produção do compósito
com PANI, o polímero só foi adicionado após a síntese das partículas magnéticas por coprecipitação.
O processo de revestimento das partículas magnéticas com PANI foi otimizado por
meio do uso de dois planejamentos fatoriais completos (23). Propriedades físicas, químicas e
magnéticas de ambos os compósitos foram determinadas através de técnicas de microscopia
eletrônica, FTIR, difração de raios-X, espectroscopia Mössbauer, área de superfície BET e
porosidade e medidas de magnetização. Os resultados mostraram que as partículas magnéticas
sintetizadas, na ausência do polímero, possuem menores tamanhos e estrutura cristalina bem
definida. Ambos compósitos foram utilizados para imobilização de tripsina. No caso do compósito
de partículas magnéticas e levana, após dez reutilizações, o derivado enzimático exibiu 84% de sua
atividade inicial. Em relação, a tripsina imobilizada em compósito de partículas magnéticas e PANI,
o derivado enzimático apresentou maior estabilidade térmica em temperaturas acima de 25C°;
maior afinidade pelo substrato BAPNA (Kmap 1,4 vezes menor que aquele para enzima solúvel);
pequena redução na eficiência catalítica (1,1 vezes menor que aquele para enzima solúvel); retenção
de 89% de sua atividade inicial após 48 dias de estocagem a 4°C e retenção de 81% de sua atividade
inicial após vinte reutilizações. Tanto o compósito magnético com PANI quanto aquele com levana
apresentaram bom resultado quanto à retenção da atividade da enzima imobilizada, sendo o
derivado com PANI o de menor custo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12736
Date31 January 2012
CreatorsMACIEL, Jackeline da Costa
ContributorsCARVALHO JÚNIOR, Luiz Bezerra de, NERI, David Fernando Morais, SILVA, Maria da Paz Carvalho da
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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