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Medidas dos limiares dolorosos por meio de algometria de pressão em pacientes com cefaleia primária

Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-08T17:47:59Z
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Previous issue date: 2012-06-22 / A cefaléia é uma síndrome dolorosa muito comum e o mecanismo da sua
cronificação é um objeto de estudo freqüente. Supõe-se que mudanças na fisiologia
neural levem ao aumento da sensibilidade às sensações normais durante os repetidos
episódios de dor. O objetivo do presente estudo foi determinar os limiares de
sensibilidade à dor nos pacientes com dois tipos de cefaleia primária, a saber, migrânea
ou cefaleia do tipo tensional. Utilizou-se um algômetro digital da marca americana
Wagner com display de cristal líquido de 5 dígitos, 0,5’’ em 65 sujeitos do setor de
Neurologia do Hospital Getúlio Vargas, recrutados através de convite, sendo o controle
composto por 20 funcionários do hospital ou acompanhantes dos pacientes que referiam
jamais ter apresentado cefaleia. Foi realizado um estudo do tipo transversal e
comparativo entre diferentes grupos: controle (C) (n=20, 10masc/10fem, idade média:
38,5±5,79/39,2±4,63), migrânea (M) (n=25, 07masc/18fem, idade média:
38,5±5,67/38,7±5,67) e cefaleia do tipo tensional (CT) (n=20: 07masc/13fem, idade
média: 39,2±4,42/39,7±9,31). O diagnóstico de cada tipo de cefaléia foi realizado
seguindo os critérios do International Classification Headache Disorders (ICHD-II).
Todos os participantes do grupo migrânea e do grupo cefaléia do tipo tensional
responderam um questionário Procefaleia e estavam com ausência total de dor por pelo
menos com 5 dias. Os pontos estimulados foram nervos supra-orbital, infra-orbital e
mental, músculo masseter, nervo occiptal, região temporal, músculo
esternocleidomastoideo, músculo trapézio, nervos mediano, ulnar e radial
bilateralmente. Os valores obtidos revelaram menor limiar à dor nos pacientes
com migrânea e com cefaléia do tipo tensional com diferença estatisticamente
significativa em todos os pontos estimulados, inclusive em nervos periféricos, com
relação ao grupo controle tanto do sexo feminino como do sexo masculino. Porém, não
há diferença estatisticamente significativa entre o grupo migrânea e o grupo cefaleia do
tipo tensional. Os valores absolutos obtidos foram inferiores nas mulheres com relação
aos homens. Exemplos: Sexo feminino - nervo supra-orbital direito (C: 2,78; M: 1,82;
CT: 1,7), trapézio direito (C: 2,29; M: 1,68; CT: 1,92), mediano direito (C: 3,1; M: 1,83;
CT: 2,24). Sexo masculino - nervo supra-orbital direito (C: 3,33; M: 2,2; CT: 1,76),
trapézio direito (C: 3,34; M: 2,74; CT: 2,14), mediano direito (C: 4,44; M: 3,2; CT:
2,48). Da mesma forma, os que relataram dor há mais tempo e os que tinham a presença
de aura ou pródromos apresentaram menores valores, sugerindo poder haver uma
tendência a um limiar menor à sensibilidade dolorosa também nesses casos. Os
resultados apresentados nesta tese revelam que a presença dos limiares dolorosos são
inferiores nos pacientes com migrânea e cefaléia do tipo tensional tanto em mulheres
como em homens, assim como tanto em nervos e músculos centrais ou periféricos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12763
Date22 June 2012
CreatorsBERNARDINO, Silvya Nery
ContributorsATAÍDE JÚNIOR, Luiz, MARTINS, Hugo André de Lima
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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