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A tratadística da arquitetura militar européia como referência para o Recife fortificado (1537-1654)

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Previous issue date: 2014 / O período conhecido como Renascimento trouxe intensas mudanças na cultura
europeia e a Arquitetura foi um dos campos onde estas mudanças foram evidentes,
tornando-se objeto privilegiado de estudo por diversos teóricos, inaugurando uma nova
forma de reflexão e prática para a disciplina. A criação da imprensa favoreceu a difusão
desse conhecimento entre as cortes e estudiosos de diversas nacionalidades, expondo
suas considerações e ideias por meio de obras literárias chamadas de tratados, onde
discorriam sobre arquitetura, cidade, filosofia, etc. No âmbito militar não foi diferente. O
advento da pólvora na propulsão de projéteis impôs aos mestres fortificadores a
necessidade de implementar novos elementos arquitetônicos às obras de defesa, pois
as altas e verticais muralhas medievais ficaram vulneráveis diante dos avanços da
balística. Além de exigir uma arquitetura militar condizente com as novas armas e as
novas táticas, a complexidade da balística ocasionou a elaboração de tratados
específicos sobre arquitetura e engenharia militar, difundidos em grande quantidade
durante o Renascimento até o século XIX. Tais tratados eram referenciais teóricos
constantemente utilizados nos cursos de fortificação na Itália, na França, na Espanha,
na Holanda e em Portugal, que recrutavam e capacitavam interessados por obras
militares para projetar e construir fortificações. No Recife, a necessidade de fortificar o
então porto de Olinda, entre os séculos XVI e XVII, fez com que mestres fortificadores
viessem de Portugal para elaborar um plano de defesa que, em certa medida, foi
negligenciado. Durante a ocupação Holandesa na cidade, ocorreu o mesmo processo
de envio de profissionais à colônia, que concretizaram um notável complexo defensivo
nos moldes preconizados nos tratados de arquitetura militar. Portugueses e holandeses,
colonizadores do Recife, buscaram referências no método italiano de fortificar, mas cada
nação implementou suas próprias adaptações conforme suas necessidades e seus
critérios. Considerando as características arquitetônicas dos fortes construídos no
Recife, como a presença dos baluartes, por exemplo, a presente dissertação tem como
objetivo demonstrar as referências teóricas contidas nos principais tratados
renascentistas europeus de arquitetura militar na concepção e construção do sistema
defensivo do Recife, desde sua fundação (1537) à expulsão dos Holandeses (1654).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13168
Date31 January 2014
CreatorsValadares, Pedro Henrique Cabral
ContributorsMoreira, Fernando Diniz
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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