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Atividade antimicrobiana de compostos de Canoparmelia texana (Tuck.) Elix & Hale (Líquen)

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Previous issue date: 2008 / Este trabalho teve como objetivo estudar a atividade antimicrobiana de Canoparmelia
texana (Tuck.) Elix & Hale. Extratos orgânicos foram obtidos a partir de 50g do talo
liquênico, através de extrações à temperatura ambiente e a quente, obedecendo à série
eluotrópica, com éter dietílico, clorofórmio e acetona. Os componentes químicos do líquen
foram analisados qualitativamente e quantitativamente, através da Cromatografia em Camada
Delgada (CCD) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). O ácido divaricático
(DIV) foi semi-purificado a partir do extrato etéreo a quente. As propriedades antimicrobianas
foram analisadas através de teste em meio de cultura sólido, biocromatografias e pela
concentração mínima inibitória (CMI). Nos testes de difusão em disco, os extratos orgânicos e
o ácido divaricático semi-purificado, a uma concentração de 2,5mg.mL-1, foram testados
contra 14 bactérias, Gram-positivas e Gram-negativas, bem como espécies de Candida. Nos
testes da CMI, os extratos e o DIV semi-purificado foram submetidos a microdiluições, a
partir de uma concentração de 250 μg.mL-1. O extrato mais ativo nos testes em disco, e o
ácido divaricático semi-purificado, ambos a 1mg.mL-1, foram utilizados no biocromatograma
frente as bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Dos microrganismos testados, 6
bactérias foram sensíveis, dentre as Gram-positivas, a mais sensível foi S. aureus, dentre as
Gram-negativas as inibidas foram E. coli e Shigella sonnei. Não se detectou atividade frente
às espécies de Candida. O ácido divaricático semi purificado apresentou o maior halo de
inibição (27,5 mm), quando comparado aos extratos orgânicos. Destes, o que apresentou
melhor halo foi o etéreo extraído a quente. A CIM detectada foi de 250 a 15,625 μg.mL-1,
valor próximo a outras substâncias liquênicas mencionadas na literatura. O biocromatograma
revelou o ácido divaricático como composto majoritário da espécie. Esse resultado pode ser
ratificado pelos ensaios de CCD, que revelou a presença do DIV em todos os extratos. Em
adição, uma substância não identificada, e inativa frente aos microrganismos, foi detectada
nos extratos testados. Por CLAE, o DIV foi registrado em maior teor no extrato etéreo
extraído a quente. Este foi o mais ativo dentre os analisados. Dessa forma, é possível indicá-lo
como princípio ativo de Canoparmelia texana

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1355
Date31 January 2008
CreatorsCatarina Gomes Gadêlha de Moura, Maria
ContributorsHenrique da Silva, Nicácio
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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