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Repercussões da deficiência crônica em ácidos graxos essenciais sobre a distribuição e diferenciação de neurônios dopaminérgicos da substância negra de ratos Wistar

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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Ácidos graxos essenciais (AGEs) são fundamentais para o desenvolvimento normal do
cérebro especialmente durante a gestação e o aleitamento e de significância para a
neurogênese, diferenciação neuronal e sinaptogênese, podendo exercer atividades antioxidativas
e antiinflamatórias. No presente estudo investigamos se deficiência crônica em
ácido linoléico e ácido alfa-linolênico por até duas gerações altera a distribuição e
diferenciação de neurônios dopaminérgicos presentes na substância negra compacta (RD) e
na substância negra reticulada (RV) os quais diferem do ponto de vista morfológico,
neuroquímico e funcional. Ratos Wistar foram alimentados a partir do acasalamento com
dieta balanceada e subdivididos, de acordo com a fonte lipídica utilizada nas suas dietas,
em grupo controle (C; óleo de soja) e grupo deficiente em AGEs (DAGEs; óleo de coco).
Os filhotes da primeira geração (F1) foram analisados aos 90-101 dias e os da segunda
geração (F2) aos 30-42 dias. Secções sagitais do encéfalo foram processadas para
identificação dos neurônios dopaminérgicos a partir da imunorreatividade à enzima tirosina
hidroxilase (TH). Análises dos limites citoarquitetônicos da substância negra (SN),
tamanho do soma e número total de neurônios dopaminérgicos foram realizadas ao nível
medial deste núcleo. Homogenados do mesencéfalo ventral foram processados por
imunoblot para análise dos níveis protéicos da TH. Os resultados evidenciaram que a
deficiência crônica em AGEs reduziu o peso corpóreo de animais adultos de F1 (C:
381,18g ± 10,56 e DAGEs: 355g ± 10,84 (p<0,01) e a evolução ponderal dos animais de F2
do nascimento a 30 dias (p<0,01). Redução no número (C: 282,20 ± 6,65 e DAGEs 238,83
± 12,02; p<0,05) e aumento na área do soma (C: 237,88&#956;m2 ± 3,44 e DAGES: 259,25&#956;m2 ±
3,37; p<0,01) de neurônios dopaminérgicos foram observados na RD, mas não na RV, dos
animais adultos de F1. A deficiência em AGEs por duas gerações reduziu os níveis da TH
em homogenados do mesencéfalo ventral (p<0,001) e a área do soma dos neurônios
dopaminérgicos em ambas regiões (C: 285,07&#956;m2 ± 3,4 (RD); 347,63 &#956;m2 ± 3,83 (RV) e
DAGEs: 257,03 &#956;m2 ± 4,62 (RD); 331,41&#956;m2 ± 4,89 (RV), p<0,05). No entanto, apenas na
RD foi observada uma redução no número de neurônios dopaminérgicos (C: 268,57 ±
18,67 e DAGEs: 221,71 ± 6,99 p<0,05). Conclusões: Os resultados evidenciam a
importância dos AGEs para o desenvolvimento da substância negra e indicam uma maior
vulnerabilidade dos neurônios dopaminérgicos da pars compacta em relação aos da pars
reticulada a lesões induzidas pela deficiência crônica destes macronutrientes. Além disto,
os dados também reforçam a importância dos AGEs para o desenvolvimento de regiões
encefálicas envolvidas com funções motoras e cognitivas bem como para a prevenção de
processos neurodegenerativos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1481
Date31 January 2008
CreatorsPereira Passos, Priscila
ContributorsLara da Silveira Andrade da Costa, Belmira
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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