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Lectina e metabólitos secundários do cerne de Myracrodruon urundeuva: atividades antioxidante, antifúngica sobre Fusarium e termicida sobre Nasutitermes corniger

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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Cerne de Myracrodruon urundeuva é resistente à biodeterioração por fungos e cupins que
promovem danos severos à madeira. Este trabalho descreve as atividades antioxidante,
antifúngica e repelente contra Nasutitermes corniger de metabólitos secundários de cerne
de M. urundeuva e atividade termiticida da lectina de cerne de M. urundeuva (MuHL).
Extrato salino (ES, preparação com atividade hemaglutinante) e extrato metanólico (EM,
sem atividade hemaglutinante) contêm compostos fenólicos, ácido gálico, flavonóides,
luteolina, derivados cinâmicos, proantocianidinas, taninos hidrolisáveis e
leucoantocianidinas. Ambos ES e EM mostraram atividade antioxidante e foram efetivos
na inibição do crescimento de Fusarium. ES foi eficiente contra F. decemcellulare, F.
moniliforme, F. oxysporum, e F. solani, mas ele teve pouco efeito contra F. lateritium. EM
praticamente não teve efeito sobre F. decemcellulare e foi mais ativo do que ES contra F.
lateritium. ES induziu mortalidade de N. corniger (CL50 de 1,81 mg/mL para soldados e
2,59 mg/mL para operários) e não teve atividade repelente. EM não teve atividade
termiticida, mas foi um bom repelente. A presença de MuHL foi detectada em ES. MuHL
foi isolada por cromatografia de afinidade (coluna de quitina) e o efeito da lectina sobre N.
corniger foi avaliado pelos ensaios termiticida e repelente. MuHL foi submetida a
tratamento com tripsina e analizada para a presença de contaminantes não protéicos. A
atividade da lectina foi inibida pelo monossacarídeo N-acetilglicosamina e adsorveu na
coluna de quitina. A preparação lectínica foi livre de metabólitos secundários que podem
promover a mortalidade de insetos. Contato com lectina em todas as concentrações induziu
mortalidade dos cupins. Os valores de CL50 foram 0,248 mg/mL para operários e 0,199
mg/mL para soldados, após 4 dias. Ensaio repelente indicou que a lectina não induziu um
efeito de rejeição. A lectina permaneceu ativa após incubação com tripsina bovina. Este é o
primeiro relato do efeito tóxico de lectinas sobre térmitas. As bioatividades detectadas
assinalam a possibilidade da participação de metabólitos secundários e MuHL na
resistência do cerne de M. urundeuva à biodeterioração. Adicionalmente, os resultados
indicam o uso de resíduos de madeira como fonte de agentes bioativos naturais

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1536
Date31 January 2009
CreatorsHenrique Napoleão, Thiago
ContributorsMaria Guedes Paiva, Patrícia
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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