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Risco para depressão após infarto agudo do miocárdio: implicações para o autocuidado

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Previous issue date: 2015-03-26 / As doenças do aparelho circulatório representaram a terceira causa de internação
hospitalar no ano de 2010 e dentre elas, destacam-se as Síndromes Coronarianas
Agudas responsáveis por 29% das mortes. A depressão mostra-se como uma
comorbidade comumente vivenciada por pessoas com doenças crônicas, causando
incapacidade, afetando a evolução da doença e interferindo na recuperação, sendo
considerada um risco potencial para o aumento da morbidade e mortalidade. A
associação entre depressão e o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é frequente, o que
leva ao pior prognóstico tanto da depressão como da doença cardiovascular. Este estudo
tem como objetivo avaliar o risco de depressão e sua relação para o desempenho do
autocuidado em pacientes que sofreram IAM, à luz da Teoria do Déficit do Autocuidado
de Orem. Trata-se de um estudo quantitativo, observacional analítico, de corte
transversal, realizado no ambulatório de cardiologia de um hospital na cidade de Recife-
Pernambuco. A amostra foi composta pelos 106 pacientes que retornaram ao
ambulatório de cardiologia do referido hospital no período de março a agosto de 2014
com diagnóstico de IAM. Como critérios de inclusão o estudo adotou ter o diagnóstico
de IAM recente e estar no momento da primeira consulta do ambulatório de egressos.
Como critérios de exclusão: relato de antecedente pessoal de depressão com terapêutica
medicamentosa; deficiência auditiva e/ou mental que interfira na coleta dos dados;
Insuficiência Cardíaca, Insuficiência Renal Crônica, obesidade mórbida. Utilizou-se
como instrumento de coleta de dados um formulário para caracterização
socioeconômica e clínica dos pacientes, o Inventário de depressão de Beck e a Escala
para Avaliação da Capacidade de Autocuidado ASA-A. Observou-se que 26,4% dos
pacientes possuíam risco para o desenvolvimento de depressão/disforia e que os fatores
que mais se associavam a prevalência deste risco incluem a situação conjugal (não
possuir companheiro), não possuir filhos e ter antecedentes familiares de depressão. O
risco para depressão/disforia não mostrou correlação com o desempenho do autocuidado
nos pacientes com IAM recente. O rastreamento e diagnóstico precoce do risco para
depressão e o desenvolvimento de estratégias de estímulo ao autocuidado mostraram-se
fundamentais durante o acompanhamento ambulatorial nos pacientes pós-infarto pelo enfermeiro preocupado com a atenção holística, desenvolvendo estratégias de promoção
à saúde e prevenção de agravos. / Diseases of the circulatory system accounted for the third cause of hospitalization in
2010, including the Acute Coronary Syndromes that accounted for 29% of deaths.
Depression shows up as comorbidity experienced by people with chronic diseases,
causing disability, affecting the diseaseevolution and interfering with recovery, being
considered a potential risk for increased morbidity and mortality. The association
between depression and acute myocardial infarction (AMI) is frequent, leading to worse
prognosis of both depression and cardiovascular disease. This study aims at evaluating
the risk of depression and its relation to performance of self-care in patients who had
suffered AMI, according to the Orem’s Theory of Self-Care Deficit.This is a
quantitative, analytical observational, cross-sectional study developed at the cardiology
clinic of a hospital in the city of Recife-Pernambuco. The sample was composed of 106
patients who returned to the aforementioned hospital cardiology clinic from March to
August 2014 with a diagnosis of AMI. As inclusion criteria the study adopted having
recent AMI diagnostic and being at the first consultation in the graduates’ outpatient.
Exclusion criteria: reporting personal history of depression with medication therapy;
hearing and / or mental disabilities that interfere with data collection; Heart Failure,
Chronic Renal Failure, morbid obesity. A form for socioeconomic and clinical
characterization of patients, the Beck depression Inventory and the Scale for
Assessment of Self Care Capacity ASA-A were used as instruments for data collection.
It was observed that 26.4% of patients had risk for developing depression / dysphoria
and, the factors most associated to prevalence of such a risk included marital status (not
having a partner), not having children and having a family history of depression. The
risk for depression / dysphoria showed no correlation with self-care performance in
patients with recent myocardial infarction. Screening and early diagnosis of risk for
depression and the development of incentive strategies to self-care were also
fundamental for the outpatient treatment in post-infarction patients by nurses concerned
with the holistic care, developing promotion strategies to health promotion and disease
prevention.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/15421
Date26 March 2015
CreatorsSILVA, Tatiane Lins da
ContributorsCAVALCANTI, Ana Márcia Tenório de Souza
PublisherUNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, Programa de Pos Graduacao em Enfermagem, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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