Return to search

Gestantes com excesso de peso: qualidade do pré-natal e efetividade da assistência nutricional sobre a duração do aleitamento materno

Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-07T15:27:32Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Tese_MLA Digital.pdf: 5608380 bytes, checksum: 892ab76196ada4e1f22c7e3c017b5122 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-07T15:27:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Tese_MLA Digital.pdf: 5608380 bytes, checksum: 892ab76196ada4e1f22c7e3c017b5122 (MD5)
Previous issue date: 2015-08-20 / CNPq / O excesso de peso pré-gestacional e/ou adquirido durante a gestação é reconhecido como um fator de risco obstétrico, predispondo à mãe e o concepto a inúmeras intercorrências clínicas, cujos prejuízos não cessam com o término da gravidez. Entre essas consequências, observa-se menor duração na lactação. Diante disso, seria esperado que intervenções dietéticas e outras ações relacionadas à assistência pré-natal pudessem prevenir o excesso de peso e os desfechos negativos advindos dessa associação. São poucos os estudos que avaliam a qualidade da assistência pré-natal e a relação entre a intervenção dietética para gestantes com excesso de peso e o êxito nos indicadores de aleitamento materno. Esta tese teve como objetivos: verificar a efetividade da assistência nutricional sobre a morbidade materna e a maior duração do aleitamento materno exclusivo (AME) e, avaliar a qualidade do pré-natal ofertado por um serviço de referência às gestantes com excesso de peso. Os resultados obtidos estão apresentados sob a forma de dois artigos: um ensaio clínico, com 220 gestantes alocadas com IMC pré-gestacional >25,0 kg/m2 e idade gestacional ≤20 semanas, atendidas em três unidades de saúde de Maceió. Através do aplicativo Epitable, as gestantes foram alocadas no grupo intervenção (GI) ou no grupo controle (GC). Todas as gestantes participaram de atividades de educação em saúde durante o pré-natal, mas somente aquelas do GI receberam assistência nutricional individualizada mensal. A cada mês todas tinham seu peso aferido e os prontuários consultados para verificação de eventuais intercorrências. Por ocasião do 10º, 30º, 60º, 90º, 120º, 150º e 180º dias após o parto, procedeu-se visita domiciliar a todas as mães visando o monitoramento da prática do aleitamento materno. Das 220 gestantes recrutadas, 169 finalizaram o protocolo. Na comparação entre as gestantes do GC e GI não foram observadas diferenças significantes nas seguintes condições: ganho de peso, frequência de gestantes que apresentaram ganho ponderal compatível com o IMC pré-gestacional e intercorrências gestacionais. No conjunto das gestantes, a frequência de aleitamento materno na sala de parto foi inferior a 8,0% e 8,3% das puérperas nunca amamentaram. A prevalência de AME no 6º mês foi zero. O tempo médio de AME no GI foi superior ao verificado no GC (29,5 vs. 22,2 dias; p=0,04), assim como o aleitamento materno total (41,2 vs. 25,7 dias; p=0,03). Para avaliar a qualidade da assistência pré-natal oferecida por um hospital escola de referência no Estado para atendimento de gestantes de alto risco, procedeu-se a análise dos 64 prontuários referentes às pacientes selecionadas nesse serviço para compor o ensaio clínico acima referido. A análise da qualidade do pré-natal foi 100% insatisfatória pelo índice de Silveira et al. e de qualidade intermediária em 93,8% dos prontuários analisados segundo o índice de Silva et al. Conclui-se, que é inadequada a qualidade do pré-natal oferecido pelo serviço de referência às gestantes de alto risco e que a assistência nutricional individualizada não promoveu menor ganho de peso entre aquelas que receberam intervenção, quando comparadas as do grupo controle, porém foi efetiva em aumentar a duração do aleitamento materno exclusivo e total. / The pre-pregnancy excessive weight or the weight acquired during pregnancy is recognized as an obstetric risk factor, predisposing both mother and the fetus to several clinical complications which may not finish with the end of the pregnancy. Among these consequences, shorter lactation is observed, therefore, one could expect that dietary interventions and other actions related to the prenatal care would prevent overweight and negative outcomes arising from this association. There are few studies that assess the quality of prenatal care and the relation between dietary intervention for overweight pregnant women and success in breastfeeding indicators. This thesis aimed to: verify the effectiveness of nutritional assistance on maternal morbidity and duration of exclusive breastfeeding (EBF) and; assess the quality of prenatal care offered by a reference service for pregnant women who are overweight. The results are presented in the form of two articles: a clinical trial with 220 pregnant women allocated with pre-pregnancy BMI> 25.0 kg / m2 and gestational age ≤20 weeks, assisted in three health units in Maceió. Through the Epitable application, patients were allocated in the intervention group (IG) or the control group (CG). All pregnant women participated in health education activities during prenatal care, but only those of GI received monthly individualized nutritional assistance. Each month, every woman had her weight measured and her records consulted to check for possible complications. At the 10th, 30th, 60th, 90th, 120th, 150th and 180th days after childbirth, home visit was made to all mothers aiming to track breastfeeding practices. Of the 220 pregnant women enrolled, 169 completed the protocol. Comparing pregnant women from GC and GI there weren’t differences in such points: weight gain, frequency of women who had weight gain consistent with the pre-pregnancy BMI and pregnancy complications. In the group of pregnant women, the frequency of breastfeeding in the delivery room was less than 8.0% and 8.3% of puerperal mothers never breastfed. The prevalence of EBF at 6 months was zero. The average length of EBF in GI was higher than in the CG (29.5 vs. 22.2 days, p = 0.04) and total breastfeeding (41.2 vs. 25.7 days, p = 0.03).To assess the quality of prenatal care offered by a reference school hospital in the State in caring for high-risk pregnancies, the analysis of 64 medical files relating to patients selected in this service was proceeded to make up the clinical trial above. The analysis of prenatal quality care was 100% unsatisfactory by the Silveira et al. index and of intermediate quality in 93.8% of records analyzed according to the Silva et al. index. In conclusion, the prenatal quality offered by the reference service to high-risk pregnant women and, the individualized nutritional assistance did not cause less weight gain among those who received the intervention compared to the control group, but was effective in increasing the duration of both exclusive and full breastfeeding.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16395
Date20 August 2015
CreatorsASSUNÇÃO, Monica Lopes de
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/9043780706194323, COUTINHO, Sônia Bechara
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0034 seconds