Return to search

Avaliação de glicosilação e beta1-integrina em carcinomas mamários: valor diagnóstico e prognóstico na progressão tumoral e status linfonodal

Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-07-18T19:49:44Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
PETRA-BARROS-DOS-SANTOS_2014_TESE-V1.pdf certo.pdf: 4627249 bytes, checksum: 6c79cc3c6be74f0d0c7501dc9cde4dcf (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-18T19:49:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
PETRA-BARROS-DOS-SANTOS_2014_TESE-V1.pdf certo.pdf: 4627249 bytes, checksum: 6c79cc3c6be74f0d0c7501dc9cde4dcf (MD5)
Previous issue date: 2014-02-27 / CAPES / O câncer de mama invasivo é associado a uma alta capacidade de promover metástase. A progressão do câncer de um estágio pré-maligno para o maligno, metástase e como as células do tumor podem interagir e se adaptar rapidamente com o microambiente tumoral é foco de investigação. As integrinas, glicoproteínas transmembrana, estão envolvidas nos processos de invasão e metástase assim como na adesão célula-célula e célula-matriz extracelular. Particularmente a β1-integrina está envolvida na proliferação e diferenciação de células no desenvolvimento de tecidos epiteliais. O aumento da sialilação (mediado por sialiltransferases; STs) e da ramificação β1,6 de oligossacarídeos (mediado pela enzima β1,6-N-acetilglicosaminiltransferase (MGAT5) tem sido associada com uma variedade de mudanças estruturais nos carboidratos de superfície celular e diretamente envolvidas na carcinogenese. Esta tese objetivou investigar a associação entre a expressão da β1-integrina na sobrevivência e metástase de 225 pacientes diagnosticados com carcinoma ductal invasivo de mama (CDI) utilizando técnica de microarranjos de tecidos (tissue microarrays - TMAs) e comparar com 67 pacientes diagnosticados com carcinoma ductal in situ (CDIS); avaliar a expressão da MGAT-5, assim como, a presença de ácidos siálicos (SA) α2,3 e α2,6 ligados. Os dados foram relacionados com marcadores imunohistoquímicos clássicos (RE, RP, Ki-67, HER-2 e P53), VEGF, MUC1 e com dados clínicohistopatológicos de cada paciente. O perfil de carboidratos das células neoplásicas foi avaliado empregando técnica de histoquímica com lectinas MAL-II (Lectina de Maackia amurensis,específica para o SA-α2,3), SNA (Lectina de Sambucus nigra, específica para o SA-α2,6) e L-Pha (Leucoaglutinina de Phaseolus vulgaris, específica para β1,6-N-acetilglicosamina). Os resultados demonstraram que a β1-integrina foi superexpressa em 32,8% dos casos de CDI e foi associada com a expressão de MGAT-5 (p=0.0001), HER-2 (p = 0.019), VEGF (p =0.011), assim como todas as lectinas utilizadas no trabalho e teve uma associação significativa com a ocorrência de metástase e morte (p=0.001, p=0.05, respectivamente). A análise de sobrevivência mostrou que a superexpressão desta proteína tem valor prognóstico (p= 0.002) na sobrevivência específica (número de meses após diagnóstico até a ocorrência da morte pela doença). Não houve associação quanto à expressão de β1-integrina e MGAT-5 (p= 0.559, p=0.07; respectivamente) entre os casos de CDI e CDIS. A presença de SA-α2,6 nos glicoconjugados das células neoplásicas verificada através da marcação com a lectina SNA, foi diferenciada entre os casos de CDI e CDIS (p=0.034, mais expressa em CDI) assim como na sobrevida específica das pacientes, tempo livre da doença e acometimento de linfonodos (p=0.026, p=0.041, p=0.048; respectivamente). SNA também se mostrou uma sonda eficiente, sendo sua marcação uma variável independente (Cox regression) associada com a baixa sobrevida das pacientes que expressam o SA-α2,6-ligado (p=0.004). Nossos resultados suportam o princípio de que a superexpressão da β1-integrina está associada com a agressividade do tumor além de poder ser considerada como alvo terapêutico e que a histoquímica com lectinas usando SNA se mostra uma ferramenta importante no auxílio do prognóstico da doença. / The invasive breast cancer is associated with a high ability to promote metastasis. The progression of a premalignant to a malignant stage, metastasis and how tumor cells can interact and adapt quickly to the tumor microenvironment is the focus of many research. Integrins, transmembrane glycoproteins are involved in invasion and metastasis process, as well as in cell- cell and cell-extracellular matrix adhesion. Particularly β1 integrin is involved in the proliferation and differentiation of cells of the epithelial tissues development. Increased sialylation (mediated by sialyltransferases; STs) and the β1,6 branching oligosaccharides (mediated by the enzyme β1,6-N-acetylglucosaminyltransferase, MGAT5) has been associated with a variety of structural changes in cell surface carbohydrates and directly involved on carcinogenesis. This thesis aimed to investigate the association between β1 integrin expression on survival and metastasis of 225 patients diagnosed with invasive ductal breast carcinoma (IDC) using tissue microarrays (TMAs) and compare with 67 patients diagnosed with ductal carcinoma in situ (DCIS); Evaluate the expression of MGAT5 expression, as well, the presence of α2,3 and α2,6-linked sialic acid (SA) were also evaluated. All data were related to classical immunohistochemical markers (ER, PR, Ki-67, HER-2 and p53), VEGF and MUC1 and the clinicopathologic features for each patient. The carbohydrate profile of neoplastic cells was evaluated using lectin histochemistry technique with MAL-II lectin (Maackia amurensis lectin, specific to α2,3-linked SA), SNA (Sambucus nigra lectin, specific for α2,6-linked SA) and PHA-L (Phaseolus vulgaris leucoagglutinating, specific for β1,6-N-acetylglucosamine). Results showed that the β1 integrin was overexpressed in 32.8% of the IDC cases and was related to the expression of MGAT5 (p=0.0001), HER-2 (p=0.019), VEGF (p=0.011) as well all lectins used in this work and had a significant association with the occurrence of metastasis and death (p=0.001, p=0.05, respectively). Survival analysis showed that overexpression of this protein has prognostic value (p=0.002) in specific survival (number of months from diagnosis until the occurrence of death by breast cancer). No association was found for β1 integrin and MGAT5 expression (p=0.559, p=0.07, respectively) between DCIS and IDC cases. The presence of α2,6-linked SA in cancer cells glycoconjugates, observed by SNA staining, was different between DCIS and IDC cases (p=0.034) as well the specific survival of patients, the disease free survival and lymph nodes committed (p=0.026, p=0.041, p=0.048, respectively). SNA also proved to be a efficient probe, it’s staining showed as an variable independent (Cox Regression) related with patients low survival that express the α2,6-linked SA (p=0.004). Our results support the principle that overexpression of β1 integrin is associated with tumor aggressiveness and it can be considered as a therapeutic target and lectin histochemistry technique, using SNA, shows as an important tool to aid the prognosis.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17460
Date27 February 2014
CreatorsSANTOS, Petra Barros dos
ContributorsBELTRÃO, Eduardo Isidoro Carneiro
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0039 seconds