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Produção de citocinas antes e após o tratamento da esquistossomose mansônica aguda humana

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Previous issue date: 2005 / Em Pernambuco, onde a esquistossomose é historicamente considerada
endêmica na região rural, novos focos de infecção aguda têm sido evidenciados em
áreas litorâneas. Um episódio epidêmico incomum de esquistossomose aguda em Porto
de Galinhas, Pernambuco, Brasil, permitiu-nos estudar alguns aspectos imunológicos,
hematológicos e parasitológicos em 36 pacientes antes e após o tratamento com
oxamniquine. O sangue foi coletado e diluído em meio RPMI 1640 suplementado com
penicilina (100U/ml) e estreptomicina (100μg/ml), e as culturas de sangue total foram
realizadas em 14 pacientes sob estimulação antigênica com antígeno solúvel de ovo
(SEA) e antígeno solúvel de verme adulto (SWAP) e mitogênica com acetato de forbol
miristato/Ionomicina (PMA/Iono) por 96 horas em atmosfera úmida com 5% de CO2.
Os sobrenadantes foram coletados para determinação das citocinas Th1 (IFN-γ) e Th2
(IL-4) através de ELISA. Análises estatísticas foram realizadas através do teste não
paramétrico de Wilcoxon para amostras emparelhadas e p<0,05 foi considerado
significativo. A infecção com Schistosoma mansoni foi predominante na faixa etária de
5-15 anos (69,44%) e nos indivíduos do sexo masculino (63,89%). A carga parasitária,
avaliada pelo método semi-quantitativo Kato-Katz, variou entre 24 a 1.656 ovos/g de
fezes antes do tratamento e apenas 3 pacientes permaneceram positivos após o
tratamento. Leucocitose e eosinofilia foram evidenciadas antes e após o tratamento. Os
níveis de IgE mostraram-se elevados antes do tratamento, ocorrendo uma redução
significativa após o tratamento (p=0,0119). Os níveis de IFN-&#947; dos pacientes agudos
elevaram-se significativamente após o tratamento, sob estimulação com SEA (p=0,019),
SWAP (p=0,019), PMA/Iono (p=0,0029) e sem estimulação (p=0,0088). Níveis da
citocina IL-4, após tratamento, apresentaram-se significativamente elevados apenas sob
estimulação com SEA (p=0,0277) e sem estimulação (p=0,043). Ambas as respostas
Th1 e Th2 foram exacerbadas após o tratamento. Os resultados encontrados sugerem
que a resposta imune na esquistossomose é modificada pelo tratamento, provavelmente
devido à destruição dos parasitas e liberação de antígenos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1963
Date January 2005
CreatorsSOUZA, Joelma Rodrigues de
ContributorsCARVALHO JUNIOR, Luiz Bezerra de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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