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A compreensão dos memes através dos comentários no Facebook

Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-24T14:18:39Z
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Previous issue date: 2016-08-26 / CAPES / Neste estudo, voltamo-nos aos comentários publicados, via Facebook, decorrentes das
postagens de memes em diferentes fanpages, com o objetivo de investigar como é
construído o processo de compreensão textual apontando para a possibilidade de
emersão(-ões) de sentido(s), considerando-se, para tanto, que os humanos, seres de
linguagem simbolicamente estruturada, produzem significação(-ões) nas práticas
comunicativas em que estão engajados. As postagens e comentários publicados refletem
valorações, em adesões ou contra-adesões, observadas desde as categorias ou
macroesferas temáticas que proporcionam a emergência dos próprios memes,
transitando fluidamente por questões sociais, econômicas, futebol, uso de redes sociais,
etc., como também através das estratégias lançadas e validadas pelos próprios
interlocutores, desembocando em produções e possibilidades de sentido(s); sabe-se,
todavia, que o(s) sentido(s) coadunam-se a práticas sociais situadas e não refletem de
maneira direta a ordem do mundo, mas é a linguagem que medeia as relações com os
outros, as experiências e o que é tomado enquanto realidade e verdade. Tendo em vista
essas vinculações e o que nelas estão implicados, consideramos importante analisar
como os comentários evocam práticas comunicativas e, possivelmente, as coletivizações
de experiências. Para tanto, estruturamos o corpus deste trabalho através de comentários
postados, no período de junho de 2014 a junho de 2015, a partir de 13 (treze) fanpages,
mas incidindo analiticamente sobre 5 (cinco) exemplares de memes e 26 (vinte e seis)
comentários. Partimos das bases teóricas que refletem uma perspectiva sociocognitivista
dos gêneros, desenvolvida em Berkenkotter & Huckin (1995), Marcuschi (2002, 2008)
e Miller (1994, 2012), apoiando-nos, contudo, para os estudos propriamente dos memes
em Dawkins ([1976] 2001), Blackmore (1999), Heylighen (1993), Lima-Neto (2014) e
Chagas (2015); acerca dos comentários, alinhamo-nos a Cunha (2011), Borges (2012) e
Costa (2015), e recorremos a Recuero (2005; 2009) a fim de uma melhor noção e
articulação sobre os sites de rede social, como o Facebook (FB). Para o
empreendimento analítico e as reflexões que abarcam elaboração, processamentos,
estratégias, mas também compreensão leitora, fez-se importante revistar Marcuschi
(2002, 2008, 2011), Koch (2009a, 2009b), Solé (1998; 2009), Leffa (1996), Coscarelli
& Novais (2010) e Kleiman (2013), e considerar que essas instâncias coordenam-se a
saberes de diversas ordens, a conhecimentos textuais, aspectos cognitivos e ao próprio
contexto, encontrando em Tomasello (2003), Bazerman (2011), Marcuschi (2002;
2008), Ferrari (2003) e Van Dijk (2012, 2013a, 2013b, 2015) as orientações e
elaborações-base. Ao identificar estratégias linguístico-cognitivo-discursivas nos
comentários, verificamos que o acesso aos sentidos se constituem como um processo a
partir das ações comunicativas dinâmicas estabelecidas nas comunidades, onde estão
refletidos o olhar compartilhado e a diversidade de diretrizes, que auxiliam a construir
existências e verdades, sendo a linguagem o lócus e a via por onde toda a ação
coordenada entre os interlocutores acontece. Entendemos, nessas configurações, que os
memes fornecem orientação aos atores de linguagem, auxiliando-os na construção de
imagens e representações, quando os interlocutores ratificam ou negam construções
grupais via comentários, em decorrência das suas escolhas e organizações textuais,
considerando, para tanto, os repertórios similares, em (re)construções e (re)modelações,
na emersão de sentido(s). / En este estudio, nos volvemos a los comentarios publicados, a través de Facebook,
derivada de la publicación de memes en diferentes fanpages, con el objetivo de
investigar cómo se construye el proceso de comprensión textual, direccionando para la
posibilidad de emersión(es) de sentido(s), teniendo en cuenta, por lo tanto, que el ser
humano, seres de lenguaje simbólicamente estructurado producen sentido(s) en las
prácticas comunicativas que participan. Entradas y comentarios publicados reflejan las
valoraciones de adherencias o contra- adherencias, observados desde las categorías o
macro esferas temáticas con la aparición de los propios memes, que se mueven de forma
fluida por factores sociales, económicos, el fútbol, el uso de las redes sociales, etc., así
como lanzados a través de estrategias y validadas por las propias partes, terminando en
la producción y las posibilidades de sentido(s); se sabe, sin embargo, que lo(s)
sentido(s) emergen de acuerdo con las prácticas sociales situadas y no reflejan de
manera directa el orden del mundo, pero es el lenguaje que media las relaciones con los
demás, las experiencias y lo se toma como realidad y la verdad. Teniendo en cuenta
estos vínculos y a que ellas se refieren, consideramos que es importante analizar cómo
los comentarios evocan prácticas comunicativas y, posiblemente, las colectivizaciones
de experiencias. Por lo tanto, hemos estructurado el corpus de este trabajo a través de
los comentarios publicados en el período comprendido entre junio 2014 a junio 2015, de
trece (13) fanpages, pero con enfoque analítico en cinco (5) publicaciones de memes y
26 (veintiséis) comentarios. Nos pusimos a lado de las bases teóricas que reflejan una
perspectiva socio cognitivista de géneros desarrollados en Berkenkotter y Huckin
(1995), Marcuschi (2002, 2008) y Miller (1994, 2012), apoyándonos, sin embargo, para
estudiar adecuadamente de los memes en Dawkins ([1976] 2001), Blackmore (1999),
Heylighen (1993), Lima-Neto (2014) y Chagas (2015); por los comentarios, nos unimos
a Cunha (2011), Borges (2012) y Costa (2015), y buscamos a Recuero (2005; 2009)
para un mejor conocimiento y trabajo sobre sitios de redes sociales como el Facebook
(FB). Para el desarrollo de análisis y las reflexiones que incluyen la preparación,
procesamiento, estrategias, sino también la comprensión de la lectura, se hizo
importante recorrer a Marcuschi (2002, 2008, 2011), Koch (2009a, 2009b), Solé (1998,
2009), Leffa (1996), Coscarelli y Novais (2010) y Kleiman (2013), y considerar que
estos organismos se coordinan para el conocimiento de las diferentes órdenes, al
conocimiento textual, aspectos cognitivos y el contexto adecuado, teniendo en
Tomasello (2003), Bazerman (2011) Marcuschi (2002; 2008), Ferrari (2003) y Van Dijk
(2012, 2013a, 2013b, 2015) orientaciones y elaboraciones importantes. Mediante la
identificación de estrategias lingüísticas y cognitivo-discursivas en los comentarios,
tomamos nota de que el acceso a los sentidos están constituidos como un proceso de las
acciones comunicativas dinámicas establecidas en las comunidades donde se reflejan la
mirada compartida y la diversidad de orientaciones, que ayudan a construir acciones y
verdades, y el lenguaje es el lugar y el camino donde toda la acción coordinada entre las
partes ocurre. Comprehendemos, por lo tanto, que los memes fornecen orientaciones a
los actores del lenguaje, ayudando-les en la construcción de imágenes y
representaciones, cuando los interlocutores confirman o niegan construcciones
conjuntas vía comentarios, en función de sus escojas e organizaciones textuales,
considerando, por lo tanto, los repertorios similares, en (re)construcciones e
(re)modelaciones en la emersión de sentido(s).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/19998
Date26 August 2016
CreatorsBARROS, Ana Carolina Almeida de
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/5543278274250499, AZEVEDO, Karina Falcone de, CORTEZ, Suzana Leite
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Letras, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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