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Um caminho para o Estado do Brasil: colonos, missionários, escravos e índios no tempo das conquistas do Estado do Maranhão e Piauí, 1600-1800

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Previous issue date: 2016-09-02 / CAPES / A constituição do Estado do Maranhão (1620-1718), enquanto unidade administrativa portuguesa e separada do Estado do Brasil, remonta ao século XVII. A carta régia de fevereiro de 1620, que instituía essa nova unidade administrativa, tinha entre outros motivos a proteção, o povoamento e a ocupação daquelas conquistas. A necessidade da interligação desses domínios do ultramar português ao longo do século XVIII propiciará uma série de medidas, entre elas: a criação do Estado do Maranhão e Grão-Pará (1718-1751); logo em seguida, a do Estado do Grão-Pará e Maranhão (1751-1772) e, posteriormente, a separação dessas duas unidades da administração portuguesa em Estados do Grão-Pará e Rio Negro (1772-1808) e Estado do Maranhão e Piauí (1772-1821). Tais mudanças alterariam sobremaneira a vida dos poucos indivíduos desse imenso território e redefiniriam, assim, suas hierarquias e costumes, expandindo os conflitos/negociações à medida que africanos e os mais diversos mestiços, livres e escravizados, e luso-brasileiros - bandeirantes, viajantes, missionários, administradores e comissariados enviados pela Coroa - adentravam aqueles sertões e mantinham contatos, amistosos ou não, com os índios locais. Nesta tese, procuro demonstrar esse contexto da expansão portuguesa nos domínios do Novo Mundo, com enfoque analítico para o Estado do Maranhão e Piauí, no intuito de perceber como esse expansionismo político e econômico baseado na conquista e ocupação da terra, na exploração da mão de obra indígena, no tráfico de escravos da África e, já no final do século XVIII, na sistematização da natureza moldou esse território até torná-lo uma paisagem colonial. Assim, buscar-se-á compreender esse processo de conquista e ocupação a partir das dinâmicas da administração portuguesa, desde a formatação do Estado do Maranhão, para, logo em seguida, analisar os projetos e ações de catequização empreendidas por missionários da Companhia de Jesus e seus conflitos com colonos interessados em explorar as matas, rios e especiarias daqueles sertões. Posteriormente, abordaremos o universo escravista e suas relações de conflitos/negociações/alianças com índios locais nos espaços de produção de gado vacum e cavalar sob o domínio dos bandeirantes e, posteriormente, sob a tutela jesuítica e, a partir da expulsão destes, em domínio da administração portuguesa. / The constitution of the State of Maranhão (1620-1718) as a Portuguese and a separate administrative unit of the State of Brazil dates back to the seventeenth century. The charter February 1620 imposing this new administrative unit had among other things the protection, settlement and occupation of those achievements. The need for interconnection of these areas in the Portuguese overseas during the eighteenth century will provide a series of measures, including the creation of the State of Maranhao and Grao Para (1718-1751), soon after, the Grand Para State Maranhão (1751-1772) and subsequently the separation of the two units of the Portuguese administration in the United Grand Para and Rio Negro (1772-1808) and State of Maranhão and Piauí (1772-1821). These changes greatly alter the lives of a few individuals of this immense territory, thus redefining their hierarchies, customs and expanding conflicts / negotiations as Africans and most diverse mestizos, free and enslaved, and Luso-Brazilian -Girl Scouts, travelers, missionaries, administrators and commissions sent by the Crown - far into those hinterlands and kept contact, friendly or not, with the local Indians. In this thesis, I try to demonstrate this context of Portuguese expansion in the New World domains, analytical approach to the State of Maranhão and Piauí in order to understand how this political and economic expansionism based on conquest and occupation of land, of labor exploitation Indian, the slave trade in Africa and, at the end of the eighteenth century, the systematization of nature has shaped this territory to make it a colonial landscape. So get yourself will understand this process of conquest and occupation from the dynamics of the Portuguese administration focused from the formatting of the State of Maranhão, for, soon after, analyze the projects and catechizing of actions undertaken by the Company's Missionaries of Jesus and their conflicts with settlers interested in exploring the forests, rivers and spices of those hinterlands. Later, we will cover the slave universe and its relationship conflicts / negotiations / alliances with local Indians in livestock production areas vacum and horsemeat under the rule of the pioneers and later under Jesuit tutelage and, from the expulsion of these in domain the Portuguese administration.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/24531
Date02 September 2016
CreatorsSILVA, Mairton Celestino da
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/3129308742912649, CARVALHO, Marcus Joaquim Maciel de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Historia, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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