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Concepções de estudantes do campo sobre recursos para aprender matemática

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Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Atualmente as escolas do campo ainda enfrentam diversos problemas, conseqüências de anos
de abandono e negligências em que esteve imersa a educação da população rural no Brasil.
Entre outras questões, os índices de proficiência em Matemática de estudantes do campo
indicam uma aprendizagem defasada em relação a essa disciplina. Compreender a efetividade
dos recursos humanos, material e cultural envolvidos no ensino dessa área do conhecimento
permite a produção de elementos para discussão sobre o ensino de Matemática. Para isso, os
estudantes do campo, atores sociais diretamente envolvidos nesse processo muito têm a
contribuir, pois suas concepções representam um conjunto de ideias e conceitos formulados a
partir de experiências particulares e de representações mentais guardadas na memória, fruto
de experiências sociais vivenciadas no contexto escolar. Desse modo, esta pesquisa, de cunho
exploratório, buscou discutir elementos sobre o ensino de Matemática a partir da concepção
dos estudantes do campo sobre recursos para aprender Matemática. Teve-se ainda como
outros objetivos identificar as concepções dos estudantes do campo sobre a Matemática;
analisar quais os recursos destacados em situações de ensino de Matemática; reconhecer os
recursos que surgem nos discursos dos estudantes quando falam de situações de aprendizagem
dessa disciplina; e destacar suas concepções sobre o recurso material e humano em situações
de ensino e aprendizagem de Matemática. Considerando que os entrevistados eram crianças,
para atender aos objetivos da pesquisa incluímos no método a realização de uma entrevista
individual semi-estruturada em que algumas solicitações foram feitas ao estudante
entrevistado. Foram entrevistadas 23 crianças na faixa etária entre oito e doze anos, de duas
escolas do campo do Município do Agreste. Essas escolas apresentavam características que a
tornavam bastante diferentes. Na escola nucleada estudavam 32 estudantes e nela funcionam
duas salas de aula com sistema de ensino em salas multisseriada. Na escola independente
estudavam mais de 500 estudantes num sistema de ensino seriado. Durante a entrevista, o
estudante foi convidado a fechar os olhos, lembrar uma aula de Matemática em que aprendeu
o que estava sendo ensinado e realizar um desenho para ser explicado. Em seguida, foi
convidado a imaginar-se professor e explicar como iria ensinar Matemática e por fim teve que
opinar sobre recursos apresentados numa escola do campo em terceira dimensão, previamente
construída num software próprio para criar ambientes nesse formato e apresentada num
computador portátil. Com a análise dos dados, identificamos que nas duas escolas, os
estudantes apresentaram uma atitude positiva sobre a Matemática, mas com uma concepção
que associava essa disciplina á resolução de contas . Observamos que a maioria dos
estudantes de ambas as escolas, se colocaram como o recurso mais importante para a
aprendizagem dessa disciplina e que as aulas imaginárias deles indicava um ensino com
ênfase nas resoluções mecânicas de contas no quadro de giz e com tarefas de memorização.
Avaliamos que as falas desses estudantes contribuíam com aspectos importantes sobre a
Matemática, pois destacaram aspectos sobre recursos importantes para a aprendizagem

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3884
Date31 January 2010
CreatorsMACÊDO, Michela Caroline
ContributorsMONTEIRO, Carlos Eduardo Ferreira
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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