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Educação planetária: o que sabem e pensam os professores das séries finais do ensino fundamental das escolas estaduais de Pernambuco

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Previous issue date: 2007 / Este trabalho tem como objetivo pesquisar o que sabem e pensam os professores sobre a
educação planetária. Definimos os conceitos de cidadania planetária, educação planetária e
saberes docentes para compreensão desse objetivo. Para discutirmos o primeiro conceito nos
apoiamos, principalmente, nas idéias de Vieira (2001) e Gadotti (2000). Quanto ao segundo
termo, o da educação planetária, tomamos como referência as idéias de Gadotti (2000) e
Boaventura (2001). E, em relação aos saberes docentes, Pimenta (2005) e Larossa (2002)
serviram como nosso aporte teórico, contudo, demos maior ênfase aos estudos de Tardif
(2002). Tivemos como sujeitos da nossa investigação seis professores do ensino fundamental
da rede estadual de Pernambuco, lotados em sala de aula. Nosso campo de pesquisa foram as
escolas em que localizamos os sujeitos, de acordo com os critérios estabelecidos (duas escolas
da GERE Sul e uma da Metro Norte). Para respondermos aos nossos objetivos percorremos os
caminhos da análise qualitativa e utilizamos os seguintes instrumentos: entrevista semiestruturada
e questionário. Recorremos à Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977) para
tratarmos as informações obtidas. Constatamos que a maioria dos professores tem um
conhecimento muito genérico sobre educação planetária e demonstra dificuldade de
compreender o seu conceito. A cidadania planetária foi um termo que os professores
discorreram com mais facilidade associando-o ao respeito às diferenças, às outras culturas, ao
meio ambiente. Vimos que as diferentes formações dos docentes - escolar, inicial e continuada
-, não contemplam discussões planetárias. Verificamos que o que professores sabem é
decorrente de sua cultura pessoal, de práticas sociais, em movimentos, em ONG(s), em
pastorais (TARDIF, 2002) e também de suas leituras como ser no mundo (FREIRE, 1983).
Os professores que responderam de forma mais elaborada às nossas perguntas foram os
docentes que participavam de alguma ONG, pastoral, movimento social. A falta de perspectiva, associada à falta de estrutura familiar e da sociedade em geral, constitui-se como
desafio apontado pelos professores, de forma recorrente, para educar em uma perspectiva
planetária. Percebemos, no entanto, a ausência de outras questões que envolvam a
compreensão planetária. Entre os saberes que os entrevistados julgam necessários para educar
nessa perspectiva destacam-se: conhecer os conteúdos das disciplinas, estar informado, estar
aberto a esta discussão, ter alguma atuação social, saber escutar, saber falar, saber chegar ao
aluno e ser humilde. Os resultados dessa pesquisa nos levam a pensar que a educação
planetária exige saberes específicos e, por sua vez, a articulação entre conhecimentos de suas
disciplinas e conhecimentos do local e do global. Consideramos, por exemplo, o professor de
geografia como o que responde de forma mais consistente às nossas questões, supostamente
pelos elementos conteudísticos de sua disciplina muito se aproximam da discussão planetária.
É importante ressaltar que a educação planetária é uma proposta transversal e não,
propriamente, de uma disciplina

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/4527
Date January 2007
Creatorsde Figueirêdo Barbosa, Clarissa
ContributorsMaria Monteiro Silva, Aída
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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