Made available in DSpace on 2014-06-12T17:38:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo6246_1.pdf: 9362639 bytes, checksum: f536be928b24997c6da7529c19c9bc25 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2007 / O presente trabalho apresenta o estudo referente ao problema de instabilidade existente
na encosta localizada na subida do Vale das Pedreiras, no Município de Camaragibe -
PE. O principal objetivo da pesquisa foi à identificação das causas e o entendimento dos
mecanismos envolvidos no problema em conjunto com a realização da análise de
estabilidade da encosta. Dentro da pesquisa, realizou-se uma ampla campanha de
investigação geotécnica de campo (levantamentos topográficos, levantamentos
geológicos, sondagens, ensaios de permeabilidade guelph e realização de perfis de
umidade) e de laboratório (caracterização física, química e mineralógica; análise
microestrutural; ensaios de permeabilidade; ensaios edométricos; determinação da curva
característica através dos métodos do Papel filtro, Funil de Haines e Câmara de Pressão
de Richards e, ensaios de resistência ao cisalhamento convencional, com reversões
múltiplas, ensaios ring shear e ensaios de resistência com controle da sucção. Um
programa de instrumentação foi implantado na encosta, com instalação de pluviômetro,
piezômetros tipo Casagrande e de máxima, medidores de nível d´água e verticais de
inclinômetros. Os dados obtidos em laboratório e em campo permitiram o estudo
geológico-geotécnico dos materiais envolvidos no deslizamento (Formação Barreiras e
solo residual de granito), análise e retroanálise do movimento de massa ocorrido,
considerando o estágio de ruptura e retroanálise na situação atual, considerando o
estágio de reativação. Cita-se como fatores predisponentes à instabilidade, a geologia, a
ação antrópica e, a chuva como o principal fator acionante. No estágio de ruptura o
movimento de massa foi classificado como rotacional múltiplo, apresentando como
características gerais à formação de patamares ao longo da encosta. O processo de
instabilização ocorrido na encosta se deu ao longo do tempo onde à ruptura se fez de
forma progressiva no sentido do topo para a base da encosta. Após a ruptura, durante
períodos de precipitações intensas o movimento de massa está sendo reativado,
provocando movimentações na massa como um todo. Por se tratar de um caso de
ruptura pouco comum na Região Metopolitana do Recife, a contribuição do estudo se
deu, na geração de subsídios necessários para elucidar problemas de instabilidade de
encostas pertencentes à Região Metropolitana do Recife; bem como na ampliação de
informações a respeito da caracterização geotécnica de solos da Formação Barreiras e
solos residuais de granito
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/5310 |
Date | January 2007 |
Creators | Mary da Silva, Marilia |
Contributors | Quental Coutinho, Roberto |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0021 seconds