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Caracterização batimétrica, sedimentológica e geoquímica do estuário do Rio Mamanguape PB

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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O trecho estudado possui 7,5 km de extensão e está inserido na Área de Proteção
Ambiental da Barra do Rio Mamanguape, na porção setentrional do estado da Paraíba. A
principal influência antrópica provém do cultivo da cana-de-açúcar e da carcinicultura no
entorno da região. Com o objetivo de realizar a caracterização batimétrica, sedimentológica e
geoquímica dos sedimentos de fundo do estuário, foi realizado um levantamento batimétrico
com auxílio de eco-sonda, perfazendo uma malha composta por 41 perfis tranversais, análises
granulométricas em 51 amostras coletadas com draga van Veen, e análise geoquímica da
fração fina (<63 &#1048727;&#1048656;&#1048588; de 21 amostras, para obtenção das concentrações de matéria orgânica
(M.O.), carbonatos totais (CT) (por perda de massa por calcinação) e elementos químicos
diversos (Na, Mg, K, Ca, Mn, Fe, Li, Be, Al, V, Cr, Co, Ni, Cu, Zn, As, Se, Rb, Sr, Mo, Cd,
Ba, Tl, Pb, Th e U), por digestão com HCl 0,5 M (fração potencialmente biodisponível) e
determinação por ICP-MS. Os resultados demonstraram que o estuário possui três canais
profundos nas partes externas dos meandros, com forte hidrodinâmica e granulometria média.
Ocorrem áreas deposicionais nas partes internas desses meandros, e um banco areno-lamoso
longitudinal na desembocadura, favorecendo o acúmulo de sedimentos finos. A maior
profundidade atingiu 9,8 m e o banco mais alto 1,1 m. Há predominância de areia média na
desembocadura e areia fina e lama nas áreas à montante. A concentração de matéria orgânica
variou de 0,13% a 4,86%, enquanto os carbonatos totais variaram de 32,41% a 84,33%. As
maiores concentrações da fração potencialmente biodisponível dos elementos químicos (Pb:
16,2 ppm; Cu: 8,8 ppm; Ni: 5,3 ppm; Co: 4,7 ppm; Li: 5,1 ppm; Be: 1,1 ppm; Al: 2.930 ppm;
V: 33,3 ppm; Se: 0,9 ppm; Rb: 3,6 ppm; Th: 0,89 ppm) foram encontradas na Estação 1 (mais
à montante), a jusante do lançamento de efluentes de carcinicultura e da cidade de Rio Tinto.
As concentrações dos elementos químicos ficaram abaixo dos valores de referência para
sedimentos estuarinos estabelecidos por agências internacionais, não oferecendo riscos
imediatos à biota. Conclui-se que a contaminação observada no estuário ainda é incipiente e o
mesmo encontra-se em bom estado de conservação do ponto de vista ambiental

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6029
Date31 January 2010
CreatorsALENCAR, Ana Emilia Barboza de
ContributorsSOUZA NETO, João Adauto de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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