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Sucessões e coexistências do espaço campinense na sua inserção ao meio técnico-científico-informacional : a feira de Campina Grande na interface desse processo

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Previous issue date: 2006 / Este trabalho é uma tentativa de entendimento do espaço urbano de Campina Grande, o
qual se insere na emergência de um novo meio, porém guardando heranças dos meios pretéritos.
Por se entender que a compreensão dos atuais processos espaciais passa pelo
discernimento da cidade em sua historicidade, o ponto de partida deste trabalho foi a
possibilidade de inserção do espaço campinense aos meios anteriores, que num primeiro
momento se atribui às virtualidades naturais então presentes. Nesta linha de raciocínio, se propõe
que a importância e os papéis que Campina Grande foi definindo ao longo do tempo se devem às
virtualidades que foram sendo produzidas e incorporadas ao seu território.
O objeto central desta pesquisa foi, no entanto, sua Feira, evento que se realiza
semanalmente deste os primórdios da ocupação do interior paraibano e cuja história confunde-se
com a da própria cidade, passando por momentos de expansão e crises, chegando aos dias atuais
sem a importância que teve no passado, embora ainda se apresentando com relativa força,
preservando o antigo, ao mesmo tempo, em que acolhe as novidades do presente.
A Feira se constitui em uma rugosidade na qual o novo e o velho convivem dando
oportunidades aos mais diversos agentes sociais de se reproduzirem, seja nos aspectos
econômicos, sociais ou culturais. Porém, dentre a multiplicidade de olhares que podem ser
lançados sobre a Feira, optou-se aqui por um enfoque mais econômico, devido ao importante
papel desempenhado por este mercado na reprodução cotidiana de significativa parcela da
população campinense bem como de suas áreas circunvizinhas. Não se negligencia, porém, seu
aspecto cultural pela riqueza, força e vida que tais manifestações dão a este espaço.
Tal espaço é campo fértil de criatividade e transgressões na luta diária pela sobrevivência
dessas pessoas produtivamente excluídas pelas modernizações do meio técnico-científicoinformacional
que impõe aos lugares racionalidades e uniformidades alheias às lógicas e
necessidades locais. É por estes aspectos que a Feira é aqui estudada como parte do circuito
econômico inferior, que acolhe as camadas pobres nas suas necessidades de trabalho e de
consumo, daí sua importância no atual momento em que as tecnologias são poupadoras de mãode-
obra e incentivadoras de um crescente consumo descartável

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6719
Date January 2006
CreatorsCOSTA, Antonio Albuquerque da
ContributorsBARROS, Nilson Cortez Crocia de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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