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Manisfestações músculo-esqueléticas em pacientes em programa de hemodiálise

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Previous issue date: 2002 / Uma diversidade de alterações osteoarticulares tem sido descrita em pacientes
em hemodiálise crônica. O objetivo deste trabalho foi analisar a proporção e o tipo de
manifestações músculo-esqueléticas (MME) nos pacientes em programa de
hemodiálise, em três centros da região metropolitana do Recife, e relacioná-las com as
variáveis: sexo, etnia, idade atual do paciente e ao iniciar a diálise, e tempo de
tratamento dialítico. Inicialmente, foram aplicados questionários em 197 pacientes
distribuídos nos três centros no período de março de 2001 a janeiro de 2002. Após
excluir 35 pacientes com diagnóstico prévio de doença reumatológica, investigou-se a
presença de sinais e/ou sintomas de MME em 162 pacientes. A média de idade foi de
47,3 anos, a média da idade no início do tratamento foi de 43,8 anos, 94 pacientes
(58%) eram do sexo masculino e 120 (74,1%), não caucasóides. O tempo médio do
tratamento dialítico foi de 44,1 meses, e foi utilizada a membrana de polissulfona em
todos. Resultados: MME foram observadas em 55 (34%) dos 162 pacientes do estudo.
Destes, 38 apresentaram um único tipo de manifestação e 17 pacientes, mais de um tipo
(16 apresentaram dois e, um, três tipos), perfazendo um total de 73 manifestações distribuídas entre articulações (44), ossos (18), estruturas neuro-musculares (seis) e
periarticulares (cinco). A artralgia foi responsável por 46,6% de todas as MME e o
joelho foi a articulação mais acometida por ela (52,9% dos casos). A dor óssea foi a
segunda queixa mais comum (21,9%), as alterações periarticulares corresponderam a
6,8% das MME, e síndrome do túnel do carpo, deformidades ósseas e tumorações
articulares ocorreram em 4,1%, 2,7% e 2,7% do total de MME, respectivamente. Entre
os 55 pacientes, alterações articulares foram encontradas em 72,7% deles, ósseas em
32,7%, neuro-musculares em 10,8% e periarticulares 9,1% dos pacientes. Neste estudo,
foi observado relação entre o tempo médio de tratamento dialítico (59.8 meses) e o
desenvolvimento de MME (p<0.001). A partir destes dados, conclui-se que a proporção
de MME nos nossos pacientes foi de 34%; as manifestações articulares foram as mais
observadas e a artralgia foi a queixa mais comum. No nosso estudo, com exceção do
tempo de tratamento dialítico, as demais variáveis não mostraram associação com o
aparecimento de MME

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7025
Date January 2002
CreatorsSousa Braz Caldas de Andrade, Alessandra
ContributorsLuzia Branco Pinto Duarte, Ângela
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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