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Cardiomiopatia hipertrófica familiar: potenciais tardios e outros marcadores prognósticos

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Previous issue date: 2003 / A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença genética de caráter autossômico dominante em cerca de 50% dos casos e é a principal causa de morte súbita (MS) de origem cardíaca em pessoas abaixo dos 35 anos de idade, especialmente nos atletas. Nos últimos anos pesquisas têm sido realizadas visando a identificação de marcadores de risco para MS.
O eletrocardiograma de alta resolução (ECGAR) é um método não invasivo que baseia-se no registro dos potenciais tardios (PT). Vários investigadores têm demonstrado que o registro destes potenciais em pacientes acometidos de infarto do miocárdio pode estar relacionado a maior probabilidade para o desenvolvimento de arritmias ventriculares e MS. O valor deste exame na estratificação de risco de outras cardiopatias não está bem estabelecido. O presente estudo tem por finalidade verificar a associação da presença dos PT com marcadores de malignidade em um grupo de pacientes (pct.) portadores de cardiomiopatia hipertrófica familiar (CMH).
Entre março de 2001 e dezembro de 2002, 32 pct. foram selecionados através do ecocardiograma transtorácico, dos quais 22 foram incluídos e interrogados sobre MS familiar e ocorrência de síncope. O Holter de 24h foi realizado para a pesquisa de arritmias ventriculares complexas e o ECGAR para a pesquisa de PT.
A idade variou de sete a 54 anos, com média 25,6 ± 14,7 anos, sendo 12 pct. do sexo feminino (55%). Hipertrofia septal assimétrica predominou em 16 pct. (73%). Do ponto de vista hemodinâmico apenas três apresentavam obstrução (14%). História familiar de CMH foi relatada por 14 pct. (64%); MS súbita familiar foi referida por 12 (55%) e síncope por cinco (23%). Arritmias ventriculares complexas foram detectadas em três pct. (14%) e PT em cinco (23%). Foi analisado, então, se a presença dos PT
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estava associada a MS familiar, síncope e arritmias ventriculares complexas. O teste estatístico utilizado foi o exato de Fisher, sendo considerado significante p≤ 0,05.
Os resultados do presente estudo não mostraram associação estatística de PT com MS familiar (p=1,00), síncope (p=0,54) nem com arritmias ventriculares complexas (p=1,00).
Neste estudo, a presença dos PT não contribuiu na estratificação de risco dos portadores de CMH e não foram associados a outros marcadores prognósticos já estabelecidos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7051
Date January 2003
CreatorsVirgínia Ferreira Chaves, Ândrea
ContributorsGuimarães Victor, Edgar
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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