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Ou há de ser Cavalcanti, ou há de ser cavalgado : trajetórias políticas dos Cavalcanti de Albuquerque (Pernambuco, 1801-1844)

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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O principal foco da historiografia sobre a época que antecede a Insurreição
Praieira, em Pernambuco, tem sido a oposição aos Cavalcanti de Albuquerque. Na
maioria das interpretações de tal insurreição, os autores assumiram uma postura
favorável ao Partido da Praia. Aos guabirus foi dado o papel do vilão. A proposta
deste trabalho é estudar os Cavalcanti de Albuquerque: saber quem eram e quais os
problemas políticos em que estiveram envolvidos entre 1801, quando acontece a
Conspiração dos Suassunas até 1844, às vésperas da Insurreição Praieira. Através de
cartas, periódicos, discursos, procuramos perceber quem foram os Cavalcanti de
Albuquerque e identificamos as trajetórias de buscas pelo poder no seio desta família.
O poder dos Cavalcanti de Albuquerque fora construído aos poucos. Ainda no
século XVI, quando a família Cavalcanti de Albuquerque fundava-se em Pernambuco,
seus membros galgavam espaços no poder, na maioria das vezes, através da nobilitação.
Todavia, para isso, eram necessários bons serviços prestados a El-Rei. Muitos foram os
agraciados com foros de Fidalgo Cavaleiro, Hábitos da Ordem de Cristo, dentre outras
benesses. No entanto, é pelos fins do século XVIII que o filho de Luiz Xavier Bernardo
e Francisca Cavalcanti de Albuquerque, Francisco Xavier Cavalcanti de Albuquerque,
pede o Foro de Fidalgo Cavaleiro e lhe é negado. Não cansariam os descendentes deste
nas buscas pelo poder. Seus filhos, Luiz Francisco, Francisco de Paula (conhecido como
Coronel Suassuna) e José Francisco procuraram meios para alcançar esses objetivos,
inclusive pelas insurreições: lideraram a conspiração de 1801 e estiveram entre os
rebeldes de 1817. Entretanto, foram os filhos do Coronel Suassuna que se destacaram
nos pleitos. Ainda nos dias iniciais do Império que surgiu em 1822, já estava Francisco
de Paula Cavalcanti de Albuquerque (Visconde de Suassuna) no poder. Antônio
Francisco de Paula e Hollanda Cavalcanti de Albuquerque (Visconde de Albuquerque),
Luiz Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque, Manoel Francisco de Paula
Cavalcanti de Albuquerque (Barão de Muribeca) e Pedro Francisco de Paula Cavalcantide Albuquerque (Visconde de Camaragibe) destacar-se-iam na política local e na Corte.
Dentre esses nomes, sairiam senadores, ministros, presidente de província, deputados
gerais e provinciais. O auge do poderio dar-se-á entre os anos de 1837, quando
Francisco do Rego Barros assume a presidência da Província de Pernambuco e 1844,
quando os praieiros encerram os guabirus em suas tocas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7585
Date31 January 2011
CreatorsHenrique Fontes Cadena, Paulo
ContributorsJoaquim Maciel de Carvalho, Marcus
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
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