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Estudo da associação cefaleia e hipotireoidismo

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Previous issue date: 2010 / Secretaria de Saúde de Pernambuco / O Hipotireoidismo é uma doença complexa, que envolve virtualmente todos os sistemas do
organismo e decorre do inadequado funcionamento da tireóide. Ocorre mais frequente entre
mulheres em idade adulta e é, na sua maioria, causado por autoimunidade. Cefaleia é um
sintoma comum entre hipotireoideos e pode ser classificada como doença primária ou
secundária; quando secundária, há a possibilidade de cura desde que a doença causal seja
tratada. A inclusão da cefaleia atribuída ao hipotireoidismo na última edição da
Classificação Internacional das Cefaleias (ICHD II) em 2004 alertou os médicos para essa
possibilidade entre pacientes queixosos de cefaleia. Estudos têm tentado entender essa
associação e seus mecanismos. Objetivo: Avaliar a prevalência de cefaleia entre pacientes
com diagnóstico novo de hipotireoidismo, descrever suas características, comparar os grupos
com e sem cefaleia e avaliar os resultados sob tratamento com levotiroxina; Pacientes e
métodos: Cento e vinte e dois prontuários foram revisados para avaliação da prevalência de
cefaleia entre hipotireoideos e avaliação das características dos grupos com e sem cefaleia
para a produção do trabalho piloto. Cento e oito pacientes com idade entre 15 e 79 anos com
diagnóstico recente de hipotireoidismo foram solicitados a responder um questionário de
sintomas, incluindo cefaleia. Eles foram então divididos em dois grupos: Grupo cefaleia e
Grupo sem cefaleia. Os grupos foram descritos em seus achados clínicos e laboratoriais.
Resultados: 68 pacientes (63%) foram classificados como Grupo sem cefaleia e 40(37%)
como Grupo cefaleia, incluindo 97 do sexo feminino (idade média de 43,8 anos) e 11 do sexo
masculino (idade média de 42,9 anos). Não houve diferença estatisticamente significativa
entre os grupos, considerando idade média, prevalência de gênero, prevalência de hipertensão
e diabetes, bem como valores médios de TSH, T4 livre e T3. A causa de hipotireoidismo e a
distribuição do índice de massa corpórea (IMC) em ambos os grupos foi semelhante. A
frequência de anticorpos Anti-TPO positivos foi maior no grupo sem cefaleia, porém não foi
encontrada diferença estatisticamente significativa. O grupo cefaleia apresentou um
percentual maior de pacientes referindo outras dores (musculares ou articulares), com
significância estatística (p=0,0006). Sob tratamento com levotiroxina, os pacientes referiram
melhora da cefaleia em 84% dos casos. Conclusão: Cefaleia é um sintoma comum entre
pacientes hipotireoideos. A maior parte das características clínicas, antecedentes e achados
laboratoriais foi semelhante entre hipotireoideos com e sem cefaleia. Houve uma maior
prevalência de dores musculares ou articulares dentre os queixosos de cefaleia. O tratamento
do hipotireoidismo foi associado à melhora da cefaleia na maioria dos pacientes. Mais
estudos, objetivando compreender os mecanismos dessa associação, são necessários

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8105
Date31 January 2010
Creatorsde Farias Lima Carvalho, Marise
ContributorsVilar Rabelo Filho, Lúcio
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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