Return to search

Na linha do metrô : um estudo dos sentidos do trabalho para as mulheres que atuam como ambulantes nas estações do metrô do Recife

Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo3616_1.pdf: 1088689 bytes, checksum: d3e32df72e32db7d4fd087f977fb7b7e (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Esta é uma dissertação na linha de pesquisa de Processos Psicossociais,
Poder e Práticas Coletivas, que teve como objetivo central compreender e analisar
os sentidos que as mulheres atribuem as atividades remuneradas que realizam
como ambulantes. Para isso, procurou-se compreender os motivos que as levaram a
ser ambulantes no Metrô; conhecer a importância que elas dão ao dinheiro que
recebem como ambulantes e o valor deste para suas famílias; entender se cada
uma delas considera as atividades que realizam na estação como seu trabalho;
compreender o que elas vão fazer se chegarem a ser expulsas do Metrô; e
identificar as suas expectativas profissionais futuras. Esta dissertação teve como
referencial teórico a Psicologia Social de cunho Construcionista e o estudo das
práticas discursivas e a produção de sentidos. Dois níveis de aproximação com o
tema abordado foram utilizados como metodologia: a observação realizada na
Estação do Metrô Joana Bezerra, na cidade do Recife, registrando as informações
no diário de campo e as entrevistas realizadas com 10 mulheres que são
ambulantes nessa mesma estação. Como resultado, observou-se que as mulheres
do Metrô consideram o que fazem como trabalho. Para elas, ser ambulante é o seu
trabalho, é o seu meio de sobrevivência. Essas trabalhadoras ficam no Metrô de
segunda a sábado, umas de domingo a domingo, e obedecem a um horário de
chegada e saída. Dessa forma, concluiu-se que apesar dessas ambulantes saberem
da precariedade do trabalho que realizam, sem as garantias que um vínculo com
carteira assinada oferece, elas lutam por seu espaço no Metrô, resistindo às
dificuldades, como a concorrência, a falta de dinheiro para repor as mercadorias e a
ameaça de serem expulsas da estação. Observou-se, também, mulheres que,
mesmo considerando o que fazem como trabalho, sonham em ter um emprego
bonzinho, de carteira assinada , outras que gostariam de ter um negócio próprio e
muitas que nem sonham mais, apenas vão levando a vida e, portanto, não querem
sair da estação, fazendo da atividade que desenvolve como ambulante no Metrô seu
único meio de sobrevivência, seu único trabalho

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8314
Date31 January 2008
CreatorsClaudia Alexandre da Silva, Ana
Contributorsde Lourdes Meira Cordeiro, Rosineide
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds