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As relações de poder e os novos modelos de gestão nas pequenas empresas:entre o moderno e o tradicional

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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo procura compreender as configurações do poder em pequenas empresas
em face dos novos modelos de gestão adotados. Contextualizando as mudanças sociais
e econômicas do cenário atual e apoiando-se em trabalhos de fundamentação
psicossociológica, analisa como as pequenas empresas, que são marcadas
historicamente por características de uma gestão centralizadora, têm se adaptado aos
novos modelos de gestão, que visam, sobretudo, à descentralização e à autonomia. A
fundamentação teórica contempla estudos sobre o poder nas organizações, mediante
discussões sobre os processos da organização e sobre o poder numa perspectiva que
compreende seu exercício sob as raízes de um sistema sociomental. Dessa maneira,
destaca estruturas psíquicas do processo de poder organizacional que atuam ao exercer
controles de tipo paternal e/ou maternal sobre os indivíduos. A revisão teórica contempla
ainda os novos modelos de gestão e um modelo tradicional, de herança brasileira,
denominado gestão paternalista. No desenvolvimento da pesquisa, privilegiou-se a
abordagem qualitativa de análise de conteúdo, por meio de dez entrevistas realizadas
em três empresas de pequeno porte do setor de serviços na região metropolitana de
Recife. A sistematização das informações coletadas trilhou os seguintes passos: 1) préanálise,
com a transcrição das entrevistas e leituras flutuantes , a fim de apreender
possíveis índices temáticos; 2) exploração do material, o que possibilitou, a partir dos
índices temáticos, escolher as categorias de análise, de critério semântico dos temas; 3)
tratamento dos dados, o que permitiu, pela análise das mensagens, fazer inferências e
interpretações dos dados. As categorias temáticas destacadas foram: modernização;
modelos de gestão; poder; investimento no fator humano ; riscos ao funcionário e à
empresa; autonomia e hierarquia; reconhecimento. O que se verificou é que as
pequenas empresas, embora sintam a necessidade de se modernizar e tenham se
esforçado para implantar tecnologia e modernos modelos de gestão, as implantações
que ela tem efetuado se misturam a uma tradicional mas bem presente gestão
paternalista. Assim, apesar de os modelos de gestão modernos implicarem nas grandes
empresas um controle organizacional de tipo maternal, nas pequenas ainda prevalece o
controle do tipo paterno, de identificação dos funcionários com a figura do dono como
pai

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8623
Date31 January 2010
CreatorsPriscilla Houly Lopes Falcão, Paula
ContributorsMarcos de Medeiros Gomes de Matos, Aécio
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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