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Equoterapia: o desenvolvimento cognitivo vem a galope

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Previous issue date: 2003 / O objetivo do presente estudo foi fornecer dados através da investigação
psicológica do desenvolvimento cognitivo da criança portadora de
necessidades especiais. O instrumento utilizado foi a Escala de Inteligência
Stanford-Binet, 4ª edição (Thorndike, Hagen & Sattler, 1986). Avaliamos o
desempenho intelectual entre 53 crianças portadoras de necessidades
especiais, de dois a dez anos de idade, com ou sem o uso da equoterapia.
A amostra foi dividida em dois grupos: Grupo 01, constituído por
crianças que faziam uso de equoterapia e o Grupo 02 constituído por crianças
que não faziam uso da equoterapia ou a tinham iniciado em um período igual
ou inferior a três meses.
Objetivando verificar a interferência do uso de equoterapia nos
quocientes ponderados de cada subteste e teste total, foram reavaliados 50%
das crianças de ambos os sexos, daquelas inicialmente estudadas. Neste
segundo momento de avaliação das habilidades cognitivas, os Grupos 01 e 02
foram reconstituídos.
As características sócio-demográficas dos dois grupos foram
comparadas estatisticamente pelo Teste do Qui-Quadrado (χ2). Para a análise
estatística dos fatores relacionados à deficiência, foram utilizados o Teste do
Qui-Quadrado e o Teste t, que determinou a significância das diferenças entre
os grupos, estabelecida em p < 0,05.
Os resultados foram divididos em quatro partes: caracterização da
Amostra; resultados do primeiro momento da avaliação das habilidades
cognitivas; resultados do segundo momento da avaliação das habilidades
cognitivas e resultados da avaliação das habilidades cognitivas de acordo com
os fatores relacionados à deficiência;
Constatamos que 90,57% das crianças (49,06% classificados na
Média e 41,51% como Limítrofes quanto aos escores de QI), situaram-se
dentro da variação normal da população e 9,43% apresentaram Retardo Mental
Leve. Após um intervalo de tempo mínimo de 9 meses entre as duas
avaliações, 29 destas crianças foram retestadas. Verificamos que não houve
modificação no desempenho da habilidade cognitiva geral e nas diversas
habilidades específicas com o uso da equoterapia. Observamos melhora
significativa nas habilidades de linguagem, compreensão e vocabulário, na
segunda avaliação. A idade de início do tratamento equoterápico foi associada
ao desempenho intelectual das crianças. O desempenho do grupo de crianças
que iniciaram com idades mais tardias o tratamento, foi melhor do que os que o
iniciaram o tratamento em idades mais precoces. Conseguimos chegar a um
perfil do desenvolvimento cognitivo das crianças portadoras de necessidades
especiais

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8745
Date January 2003
CreatorsMALTA, Shirley Cristina Lacerda
ContributorsDIAS, Maria da Graça Bompastor Borges
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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