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Alergia à proteína do leite de vaca em crianças: avaliação clínica e concentrações séricas de interferon- γ e interleucina- 4

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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introdução O diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca através de sintomas é bastante
falível, representa mais ou menos a metade dos casos suspeitos. A produção e as
concentrações do Interferon-γ e Interleucina-4 têm sido estudadas como sinalizadores das
reações inflamatórias na alergia à proteína do leite de vaca em atividade e na tolerância oral
com ações contrarreguladoras. Objetivos. 1- Determinar a frequência de alergia em crianças
com sintomas de intolerância ao leite de vaca. 2 - Determinar as concentrações séricas do
interferon-gama e da interleucina-4 em crianças com sintomas suspeitos de alergia à proteína
do leite de vaca. Método. Foram estudada 65 crianças (2-84 meses), com intolerância ao leite
de vaca, foram estudadas. Informações da história clínica, níveis e IgE total e específicas,
Interferon-γ, Interleucina-4 e teste do desencadeamento alimentar oral, realizado para
determinação das crianças com e sem alergia à proteína do leite de vaca foram registrados em
formulário estruturado.Os sintomas entre os dois grupos foram analisados. As idades e
citocinas foram sumarizadas como medianas e comparadas pelo teste de Mann-Whitney. As
diferenças entre as variáveis categóricas foram determinadas pelo teste qui-quadrado. Os
testes estatísticos foram considerados significantes com p< 0,05. Resultados. A mediana de
idade foi 5 meses (P25=2- P75=9 meses) no grupo caso e 7 meses (P25=4-P75=11 meses) no
grupo comparação (p=0,05). O teste de desencadeamento alimentar oral não confirmou
alergia à proteína do leite de vaca em 46,8% dos pacientes com sintomas atribuídos à ingestão
de leite de vaca. Reação tardia ocorreu em 77,1% (27/35) dos casos com teste positivo, sendo
18/27 na primeira, 3/27 na segunda e 6/27 na terceira semana de observação. Encontrou-se
associação estatística significante entre manifestações cutâneas e teste positivo (p=0,04), mas
não com sintomas digestivos e respiratórios. Nas crianças acima de seis meses de idade, o
nível de Interleucina-4 foi 3,49 (0,32-36,40pg/mL) e, nas abaixo de seis meses,
2,14pg/mL(0,33-8,12pg./mL), p = 0, 006. As concentrações de Interferon-&#947; foram de 115,96
pg/mL (69,27-150,60 pg./mL) nos pacientes com alergia e 97,88 pg/mL (75,30-174,69
pg/mL) nos sem alergia (p=0,86). A idade maior de 6 meses foi fator contribuinte para o aumento de Interleucina-4 e explicou 7% da sua variação (r2 ajustado = 0,07; p < 0,05), mas
não contribuiu para o aumento de Interferon-&#947;.
Conclusões: o diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca, baseado apenas em
sintomas, é bastante falível. O estudo corrobora a necessidade do teste de desencadeamento
alimentar oral para o diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca em crianças
As concentrações de Iinterleucina-4 e Interferon-&#947; no sangue periférico, não diferiram entre
os pacientes com e sem alergia.
Descritores Hipersensibilidade a leite, lactente, pré-escolar, sinais, sintomas, Interferon-&#947;,
Interleucina-4

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9120
Date31 January 2010
Creatorsdas Graças Moura Lins, Maria
ContributorsEugenia Farias Almeida Motta, Maria
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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