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A (Re)Produção do Espaço e as Interligações Rural-Urbano: uma análise das políticas públicas de desenvolvimento socioespacial no município do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco

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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A produção do espaço recria as suas contradições no âmbito da reprodução das
relações sociais, configurando as cidades como lócus para a reprodução do capital,
nesse sentido, as relações entre o rural e o urbano têm sido entendidas em termos
de interações e ligações sociais e econômicas, fluxos de mercadorias, capital e
migração que incorporam elementos do rural e do urbano. No Brasil, a expansão dos
centros urbanos, com forte aglomeração populacional, provocou a necessidade de
infraestruturas a fim de adequar as cidades as novas relações sociais, assim,
aumentam-se os problemas de moradia e saneamento básico que afetam
diretamente a saúde da população e os recursos naturais, tradicionalmente
relacionados com a desigualdade socioespacial. Nesse contexto, a relação entre
Estado neoliberal e classes sociais, provoca o aumento das desigualdades, e maior
demanda por políticas públicas de desenvolvimento socioespacial nas áreas
urbanas. Este estudo pretende analisar as atuais configurações socioespaciais
ocorridas devido à conversão do uso da terra rural-urbana e a implementação das
políticas públicas de desenvolvimento socioespacial no município do Cabo de Santo
Agostinho. A compreensão da realidade está fundamentada na teoria social crítica a
partir da perspectiva totalizadora dos fenômenos. O processo investigativo é
composto por pesquisas: bibliográfica, documental e observação direta, utilizando-se
para análise uma abordagem de cunho qualitativo. O processo de urbanização no
Cabo de Santo Agostinho vem retratando uma dinâmica, onde o rural e o urbano
permanecem como construções sociais diferenciadas produzidas em função da
divisão territorial do trabalho, possibilitado pelo crescimento urbano-industrial na
região. A problemática socioespacial no município configura-se numa multiplicidade
de práticas sociais reveladoras de novas contradições originadas na produção e
reprodução social, perfazendo a necessidade de repensar-se o modelo de políticas
públicas de desenvolvimento socioespacial. A pesquisa destaca que o Cabo de
Santo Agostinho é formado por diversos bairros periféricos com ausência de
saneamento ambiental, observando-se, um sério descompasso entre crescimento
econômico e crescimento urbano. Como consequência, tem-se um processo de
produção espacial onde a reprodução da vida não apresenta as condições mínimas
de subsistência. Esta caracterização de problemas socioespaciais na área estudada
demonstra a ineficiência da gestão pública em prover condições necessárias e
fundamentais de saneamento básico que venham rebater na população de baixa
renda como principal problemática resultante da urbanização ligada à ausência de
um planejamento urbano

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9172
Date31 January 2011
Creatorsde Almeida Vieira, Aliceane
ContributorsRegia Fernandes Gehlen, Victoria
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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