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Desenvolvimento de um modelo computacional para cálculos de dose absorvida em órgãos e tecidos do corpo humano nas situações de exposições acidentais

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Previous issue date: 2006 / A exposição a um campo de radiação pode ser de natureza medica, ambiental,
ocupacional ou acidental, mas em todos os casos, o principal objetivo é a determinação da
dose absorvida no corpo inteiro ou a distribuição da dose absorvida em órgãos e tecidos
específicos. Nos anos recentes, as estimativas de dose absorvida no corpo humano se
tornaram mais precisas devido aos avanços da tecnologia moderna nas áreas de
instrumentação e desenvolvimento de computadores. Além dos dosímetros e métodos
biodosimétricos, existem os modelos computacionais de exposição baseados nos métodos
Monte Carlo (MC) para o cálculo da dose absorvida em órgãos e tecidos. Para simular
corretamente os processos de transporte da radiação no corpo humano, o código
computacional MC pode ser acoplado a um fantoma antropomórfico de voxels, que
atualmente pode ser considerado como a melhor representação da natureza do corpo humano
para o propósito de determinação da dose absorvida. Neste trabalho, um modelo
computacional de exposição foi desenvolvido pelo acoplamento do código Monte Carlo EGS4
ao fantoma de voxels MAX, que foi adequadamente modificado para permitir especialmente a
avaliação da dose absorvida em humanos expostos a fontes externas de radiação em situações
acidentais.
Para adaptar facilmente o modelo de exposição MAX/EGS4 as situações acidentais,
uma fonte pontual generalizada foi desenvolvida para ser colocada em posições arbitrárias
com respeito ao corpo humano. As propriedades funcionais desta fonte pontual generalizada
foram verificadas com um fantoma Alderson-Rando (AR). O fantoma físico AR foi
digitalizado por um tomógrafo computadorizado e as imagens segmentadas do fantoma AR
virtual foram subseqüentemente conectadas ao código MC EGS4. Os dados das exposições
experimentais do fantoma físico AR foram comparados aos resultados obtidos de
correspondentes simulações de exposições do fantoma AR virtual com o código MC EGS4.
Aplicações do modelo de exposição acidental MAX/EGS4 foram demonstradas neste
estudo para dois acidentes radiológicos selecionados que aconteceram em Yanango (Peru) e
Nesvizh (Belarus). De acordo com as informações relatadas nos correspondentes relatórios da
IAEA (International Atomic Energy Agency), as condições de exposição dos dois acidentes
foram simuladas com o modelo de exposição MAX/EGS4, e no caso do acidente em Nesvizh
(Belarus) incluiu uma modificação na postura do fantoma MAX. Os resultados mostraram que
o modelo de exposição MAX/EGS4 pode ser ajustado corretamente para condições de
irradiações específicas, e doses absorvidas em tecidos e órgãos radiossensíveis resultantes de
exposições acidentais podem ser determinadas com precisão suficiente, condição crucial para
o tratamento médico de indivíduos expostos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9664
Date January 2006
CreatorsSANTOS, Adriano Márcio dos
ContributorsLIRA, Carlos Alberto Brayner de Oliveira
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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