Return to search

Avaliação da dose em radioterapia crânio-espinhal para meduloblastoma

Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo8657_1.pdf: 1359998 bytes, checksum: 4930af050e72970d101a75c5ac9f55b2 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Meduloblastoma é um Tumor Neuroectodermal Primitivo da Fossa Posterior
(PNET-FP), sendo biologicamente agressivo com predominância entre as faixas etárias
de 5 a 10 anos e de 24 a 34 anos. O tratamento é realizado de maneira conjunta pelo
cirurgião, neurologista e o radioterapeuta. Quando possível, é iniciado com cirurgia para
máxima remoção do tumor, seguido da quimioterapia e da radioterapia. A radioterapia é
realizada através da irradiação crânio-espinhal, com doses que variam de 30 a 35 Gy,
seguido de um reforço na fossa posterior. Para esta prática, diversas técnicas têm sido
propostas com a combinação dos campos e distribuição das doses, mas problemas com
a distribuição da dose podem ocorrer durante a irradiação, devido à aplicação não
coplanar dos campos. Isso pode resultar em sub ou superdosagem na junção dos
campos, acarretando recidivas da doença, reduzindo a sobrevida do paciente ou gerando
complicações tardias nos órgãos que estão no campo de irradiação ou nas regiões de
contorno. Estas complicações, cujos fatores principais são as doses e a área irradiada,
podem ser minimizadas através de aplicação de técnicas mais otimizadas. Neste
trabalho foram avaliadas as doses devido à irradiação crânio-espinhal em pacientes com
meduloblastoma através de duas técnicas: Técnica de meio-feixe e Campo angulado,
com quatro planejamentos diferentes. Tais planejamentos foram realizados aplicando a
Técnica de meio-feixe, Campo angulado, Campo angulado com gap móvel e Campo
angulado sem gap móvel, isto viabiliza uma Intercomparação Dosimétrica do nível III,
o que torna possível verificar as diferenças entre técnicas e equipamentos, conforme
recomendação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no Safety Report
Nº 17. Para este fim, foram utilizados um simulador antropomórfico, ALDERSONRANDON,
e dosímetros termoluminescentes. Os resultados obtidos foram comparados
entre si e observou-se que os valores das doses avaliadas variaram de 17 a 23% nos
campos craniais e de 10 a 36% nos campos espinhais. Estes resultados sugerem a
necessidade de realização de uma intercomparação dosimétrica do nível II para rastrear
possíveis causas de tais diferenças entre dose planejada e dose medida para cada
planejamento, visando à melhoria da qualidade da radioterapia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9813
Date31 January 2008
CreatorsLucia de Oliveira, Fernanda
ContributorsCorreia Vilela, Eudice
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds