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Análise das diretrizes e soluções bioclimáticas adotadas em projetos arquitetônicos no Brasil

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Previous issue date: 2006 / Neste trabalho são analisadas as estratégias bioclimáticas adotadas em edificações de
algumas cidades do Brasil, em particular a cidade do Recife, em relação às estratégias
sugeridas em LAMBERTS et al, 1997, e identificadas as estratégias mais adequadas às
respectivas condições climáticas locais.
Foram utilizados modelos disponíveis na literatura para representar analiticamente os
valores da temperatura interna, da radiação solar incidente nas paredes e teto das
edificações nas diversas situações, se utilizando do conhecimento dos dados climáticos
locais no período mais quente para Rio de Janeiro, Florianópolis e Recife, que corresponde
ao mês de fevereiro e para Brasília, ao mês de setembro.
Assim, foram feitas simulações da carga térmica recebida e da temperatura interna
média resultante de uma edificação teórica com 10 pavimentos submetida à diferentes
orientações em relação à radiação solar para cada uma das cidades analisadas, e
identificada a orientação que provê um melhor desempenho térmico em cada localidade.
Os resultados das simulações da carga térmica recebida pelas edificações com
múltiplos pavimentos e da respectiva temperatura interna resultante mostram que aorientação das fachadas mais alongadas voltadas nas direções Norte e Sul proporcionam
um melhor desempenho térmico das edificações em todas as cidades analisadas.
Em particular para a cidade do Recife foram feitas adicionalmente simulações da carga
térmica recebida por uma edificação térrea, com e sem estratégia passiva de proteção da
coberta com pintura de tinta branca (material de menor absortividade).
Quanto aos resultados das simulações feitas para a edificação térrea existente na cidade
do Recife, foram observadas diferenças entre as temperaturas interna e ambiente, em torno
de 2,63ºC, para o caso da coberta original de telha de barro. Já para a estratégia de proteção
da coberta com pintura de telha de cor branca, observou-se uma diferença bem menor,
1,36ºC. Ou seja, imaginando que a temperatura ambiente teria o mesmo valor em ambas
situações, observa-se uma redução de 1,27ºC na temperatura interna do recinto com a
estratégia passiva mencionada.
Quanto às estratégias bioclimáticas adotadas nos projetos analisados, a Casa Eficiente
(Florianópolis) e a Casa Autônoma (Brasília) apresentam uma melhor adequação ao clima
local em relação aos demais projetos estudados.
As correlações entre forma, tamanho, proporção, cor das superfícies e orientação são
discutidas ao longo do texto relacionando as diferenças e semelhanças entre as tipologias
arquitetônicas utilizadas nas cidades analisadas, reafirmando as particularidades dos
projetos bioclimáticos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9966
Date January 2006
CreatorsPatrícia de Oliveira Souza Coêlho, Sílvia
ContributorsFreidenkaich, Naum
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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