Tolerância à salinidade avaliada em genótipos de arroz, cultivados ex vitro e in vitro / Tolerance to salinity available in rice genotypes cultivated in ex vitro and in vitro

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Previous issue date: 2008-07-17 / Plants under natural conditions are exposed to several environmental stresses which
affect their metabolism. Among them, soil salinity is one of the most serious problems
in irrigated agriculture. Trying to identify genetic variability for this character, the main
goal of this work was to evaluate the germination and the initial development of
plantlets of 10 rice genotypes under salt stress. The plantlets were cultivated ex vitro
and in vitro, and many morphological characters were used to phenotype their
responses. The investigations were performed ex vitro in the greenhouse and in vitro
in culture media with NaCl concentrations of 0, 68, 136 and 204 mM added to a
nutrient solution and to culture media, respectively. After 21 days from the beginning
of each experiment, plantlet emergence and seed germination in vitro were
evaluated. Other characters measured were shoot length, number of leaves, leaf
area, root length, number of roots and fresh and dry mass of aerial part and radicular
system. Analysis of variance, regression fitting, percentage of reduction and
dissimilarity analysis were performed. The salinity damages were seen only at the
initial phase of germination and plantlet emergence except on 204 mM concentration
which was inhibitory to in vitro seed germination. All measured characters had their
development reduced in saline substrate. The characters average shoot area, shoot
biomass and root biomass were the most sensitive to NaCl and the characters leaf and root number were the less affected by the salinity excess. The genotypes
showed different responses in both experimental conditions. The genotypes formed
three groups when an UPGMA hierarchal method was applied to both system of
cultivation. Five and two groups were found when Tocher optimization method was
applied to in ex vitro and in vitro data, respectively. The variables average shoot area
and average root dry mass contributed more to similarity between genotypes ex vitro,
while the average shoot and root weight were the most contributing for the in vitro
dissimilarity. The variable shoot length was the one that less contributed to genotype
discrimination in both cultivation systems. It is concluded that the genotype BRS
Bojuru presented the highest tolerance to salinity while BRS Ligeirinho showed the
lowest tolerance in both investigations. / As plantas, sob condições naturais, estão expostas a vários estresses
ambientais que afetam seu metabolismo. Dentre estes, a salinidade dos solos e da
água de irrigação é um dos mais sérios problemas para a agricultura irrigada.
Sabendo que o germoplasma do arroz possui uma variabilidade genética para
tolerância à salinidade, o objetivo deste trabalho, foi avaliar a germinação e o
desenvolvimento inicial de plântulas de 10 genótipos de arroz, cultivados ex vitro e in
vitro, por meio de caracteres morfológicos e agrupá-los para o caráter tolerância à
salinidade. Foram realizados trabalhos em casa de vegetação e no sistema de
cultura in vitro com as concentrações de 0, 68, 136 e 204 mM de NaCl acrescidos à
solução nutritiva e ao meio de cultura, respectivamente. Após 21 dias do início de
cada experimento, foram avaliadas a emergência de plântulas ex vitro e a
germinação de sementes in vitro, além das médias dos caracteres altura da parte
aérea, número de folhas, área foliar, comprimento de raiz, número de raiz e massa
fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular. Foram procedidas análises de
variância, ajuste de regressões, cálculos de percentagem de redução e análise de
dissimilaridade. A salinidade a atrasou a fase inicial de germinação e emergência de
plântulas, exceto na concentração de 204 mM que foi inibitória para germinação das sementes in vitro. Todos os caracteres mensurados tiveram seu desenvolvimento
reduzido em substrato salino, sendo os caracteres correspondentes à área foliar
média e à fitomassa média da parte aérea e do sistema radicular os mais suscetíveis
ao NaCl e número médio de folhas e de raiz os menos afetados pelo excesso de
salinidade. Observou-se dissimilaridade entre os genótipos estudados para
tolerância à salinidade nas duas condições experimentais, verificada pela formação
de três grupos pelo método hierárquico UPGMA, em ambos sistemas de cultivo, e de
cinco e dois grupos pelo método de otimização de Tocher no cultivo ex vitro e in
vitro, respectivamente. As variáveis, área foliar média e massa seca média de raiz,
contribuíram mais para a dissimilaridade entre os genótipos ex vitro, enquanto que
massa fresca média da parte aérea e de raiz foram as que mais contribuíram para a
dissimilaridade in vitro. A variável altura média da parte aérea foi a que menos
contribuiu para a separação dos genótipos nos dois sistemas de cultivo. Pode-se
concluir que o genótipo BRS Bojuru apresentou maior tolerância à salinidade,
enquanto que BRS Ligeirinho mostrou maior sensibilidade nos dois trabalhos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpel.edu.br:123456789/2020
Date17 July 2008
CreatorsBenitez, Letícia Carvalho
ContributorsCPF:44117337068, http://lattes.cnpq.br/7705049074927773, Oliveira, Antonio Costa de, CPF:43725678049, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780819H4, Peters, José Antonio, Braga, Eugenia Jacira Bolacel
PublisherUniversidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal, UFPel, BR, Biologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPEL, instname:Universidade Federal de Pelotas, instacron:UFPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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