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Ajudando os inimigos: esp?cies nativas facilitam a invas?o do semi?rido brasileiro por ?rvores ex?ticas

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Previous issue date: 2013-08-30 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Intera??es positivas entre plantas nativas s?o for?as fundamentais determinantes da estrutura e composi??o de comunidades em habitats estressantes. Em ecossistemas ?ridos e semi?ridos, as condi??es microclim?ticas fornecidas pelas ?rvores nativas ( enfermeiras ) s?o um fator chave, promovendo o estabelecimento de pl?ntulas arb?reas. Escassos estudos avaliam se esse mecanismo beneficia tamb?m esp?cies ex?ticas. Este trabalho visou testar se ?rvores ex?ticas podem ser facilitadas por ?rvores nativas para invadir o bioma semi?rido Caatinga. Realizou-se um experimento na Esta??o Ecol?gica do Serid? (RN, Brasil), com um desenho fatorial em blocos, incluindo duas esp?cies ex?ticas invasoras importantes Leucaena leucocephala e Prosopis pallida, assim como cinco esp?cies nativas dominantes Aspidosperma pyrifolium, Combretum leprosum, Croton sonderianus, Poinceianella pyramidalis e Mimosa tenuiflora. Quatro mil sementes das esp?cies ex?ticas (alvo) foram semeadas em presen?a e aus?ncia das plantas enfermeiras. N?s encontramos evidencias de que ?rvores nativas podem facilitar a invas?o de esp?cies ex?ticas neste bioma. A presen?a de enfermeiras reduziu a temperatura do solo incrementando tanto o n?mero de sementes germinadas quanto a altura m?xima das pl?ntulas, assim como o n?mero m?ximo de folhas e a sobreviv?ncia das mesmas. A preda??o de sementes de L. leucocephala n?o variou com a presen?a das ?rvores nativas, enquanto que a herbivoria m?dia das folhas foi maior dentro da copa, diminuindo a intensidade da facilita??o. A intensidade do efeito facilitador foi maior para L. leucocephala do que para P. pallida. Os resultados indicam que a intensidade de facilita??o na fase de germina??o pode variar dependendo da esp?cie da planta enfermeira, enquanto que a herbivoria demostrou ser um processo esp?cie-espec?fico. Todas as pl?ntulas morreram passados sete meses do experimento devido a condi??es de extrema seca. Por fim conclui-se que as modifica??es microclim?ticas associadas com esp?cies enfermeiras podem ser importantes para o sucesso de germina??o e estabelecimento de pl?ntulas de esp?cies ex?ticas em ambientes semi?ridos, por?m em anos secos a facilita??o n?o ? suficiente

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/14044
Date30 August 2013
CreatorsFernandez, Laura Martina
ContributorsCPF:75617633791, http://lattes.cnpq.br/2567786500828682, Ganade, Gislene Maria da Silva, CPF:10250312883, http://lattes.cnpq.br/3024078007563102, Zalba, Sergio M., CPF:17693950, Fonseca, Carlos Roberto Sorensen Dutra da
PublisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de P?s-Gradua??o em Ecologia, UFRN, BR, Bioecologia Aqu?tica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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