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Cuidado psicossocial em sa?de mental: estudo em assentamentos rurais do Rio Grande do Norte

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Previous issue date: 2016-02-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Moradores de assentamentos de reforma agr?ria t?m uma vida marcada por condi??es de vida e trabalho prec?rias, que aliadas ?s barreiras no acesso ?s pol?ticas e programas de sa?de e assist?ncia social, agravam as situa??es de vulnerabilidade psicossocial e ambiental que impactam na sa?de mental. Essa pesquisa objetiva caracterizar as ofertas de cuidado desenvolvidas pelas equipes de sa?de e assist?ncia social referente ?s demandas de transtornos mentais comuns e uso problem?tico de ?lcool de moradores de 9 assentamentos do Rio Grande do Norte. Foram entrevistados 53 profissionais de forma individual ou em grupo de diferentes categorias profissionais. Resultados indicam que os trabalhadores vivenciam condi??es prec?rias de trabalho, tra?os da heran?a patrimonial e assistencialista que ainda persiste no campo das pol?ticas sociais brasileiras e em especial nas gest?es locais no interior do pa?s. As equipes t?m pouco conhecimento do territ?rio e das necessidades de sa?de mental, o que impacta no acolhimento e cuidado ofertado. O cuidado implementado ainda corresponde ? l?gica biom?dica, caracterizada pelo etnocentrismo, tecnicismo, biologicismo, curativismo, individualismo e especialismo, com pouca participa??o dos moradores e desconsidera??o dos saberes e pr?ticas de cuidado tradicionais, n?o alcan?ando a resolutividade esperada. A aten??o psicossocial n?o funciona de forma articulada apresentando problemas quanto ao seguimento e continuidade de cuidados. O cuidado psicossocial em sa?de mental em contextos rurais tem como desafios a serem enfrentados a reorganiza??o das redes de aten??o, o estabelecimento de cuidados prim?rios pr?ximos do cotidiano das popula??es, a constru??o de pr?ticas intersetoriais tendo em vista a multidetermina??o da sa?de, e a educa??o em sa?de conectada com estes contextos espec?ficos. Em fun??o do desconhecimento das especificidades da popula??o assentada e da fragmenta??o da rede de aten??o psicossocial, essas equipes n?o conseguem acolher e responder ?s necessidades em sa?de mental de modo a interferir nas iniquidades em sa?de. / Dwellers of agrarian reform settlements have a life conditioned by poor living and work conditions, difficulties accessing health programs, social assistance and other public policies and by this exacerbating their psychosocial and environmental vulnerability, which has an impact on their mental health. This research investigates the availability of support by the health and social assistance staff, regarding the demands of common mental disorders and alcohol abuse of dwellers of nine settlements in Rio Grande do Norte. Fifty three experts from different professional categories were interviewed individually or in groups. The results indicate that the workers suffer from poor working conditions, attributes of patrimonial heritage and welfare, which still survives in Brazilian social policies and particularly at local administrations of the countryside. The staffs have little knowledge of the local conditions and of the mental health needs, which has a negative impact on the reception and offered care. The implemented health care still corresponds to the biomedical logic, characterized by ethnocentrism, technicality, biology, cure, individualism and specialization, with little participation of the dwellers and disregarding the traditional knowledge and practices of local health care and by this not achieving the expected results. The psychosocial attendance is not well coordinated, presenting problems with the follow-up and continuity of care. The psychosocial mental health care in rural context has to face the challenge of the reorganization of the health care networks, the establishment of primary health care close to the people?s everyday life, building intersectional practices considering a health multidetermination and health education connected to these specific contexts. Due to the lack of knowledge of the specifics of the life conditions of the dwellers and the fragmentation of the psychosocial health care network, these staffs do not abide and are not ready to face the mental health needs in order to interfere with these health iniquities.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/20903
Date22 February 2016
CreatorsCosta Neto, Mauricio Cirilo da
Contributors24383481353, http://lattes.cnpq.br/9681334300604531, Guimar?es, Jacileide, 91643902415, http://lattes.cnpq.br/8942333851163376, Bosi, Maria L?cia Magalh?es, 38850885334, http://lattes.cnpq.br/9134488733320302, Dimenstein, Magda Diniz Bezerra
PublisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM PSICOLOGIA, UFRN, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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