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Remoção de fósforo do minério de ferro utilizando microorganismos

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:26:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / As reservas de minério de ferro com alto teor estão se esgotando, sendo necessária a busca por novas tecnologias para explotação de minérios com concentrações elevadas de ganga. Contaminantes como sulfetos e fósforo são cada vez mais comuns e estes são prejudiciais para fabricação do aço, causando fragilidade a frio. A goethita adsorve maior quantidade de fosfato por unidade de área comparada à hematita, por possuir maior afinidade com este composto. Neste trabalho, o minério de ferro é formado pela goethita, onde a remoção de fosfato é mais difícil. Na busca por alternativas na redução deste contaminante uma série de alternativas estão sendo testadas e utilizadas, pois os minérios apresentam uma considerável concentração de fosfato, requerendo sua redução até um limite de 0,04%para a utilização em aços sem um maior comprometimento com a qualidade. O uso do processo hidrometalúrgico tradicional para remoção de fosfato não é viável, pois seu custo é muito elevado e o minério é um bem de baixo valor agregado. Nesse contexto a biohidrometalurgia que utiliza microrganismos para solubilização de fosfato contido nesses minerais é uma saída promissora, visto que, estes produzem ácidos orgânicos através do seu metabolismo e os custos de operação e investimento nesse processo são baixos. Neste trabalho após a caracterização físico-química do minério e de sua calcinação se utilizou fungos do tipo Aspergillus niger, que são comprovados produtores de ácidos orgânicos para promover a solubilização do fósforo presente no minério. Os resultados demonstraram que ocorreu a acidificação do meio e a liberação parcial do fósforo contido no minério.<br> / Abstract : The iron ore reserves with high content are being depleted, requiring the search for new technologies for exploitation of minerals with high concentrations of gangue. Contaminants such as sulfides and phosphorus are increasingly common and these are harmful to steel manufacture, causing cold brittleness. The goethite adsorbed higher phosphate per unit area compared to hematite, by having greater affinity for this compound. In this work, the iron ore is formed by goethite, where phosphate removal is more difficult. In the search for alternative to reducing dopant this a number of alternatives have been tested and used, because the ores exhibit considerable phosphate concentration, requiring its reduction to a limit of 0.04% for use in steels without further involvement with quality. The use of traditional hydrometallurgical process for phosphate removal is not feasible because the cost is very high and the ore is a very low value. In this context Biometallurgy using microorganisms contained in these minerals to phosphate solubilising a promising is output, since these produce organic acid by metabolism and operating and investment costs in the process are low. In this work after the physicochemical characterization of the ore and its calcination type used fungi Aspergillus niger, which are proven producers of organic acid to promote the solubilization of phosphorus present in the ore. The results showed there acidification of the medium and the partial release of phosphorus contained in the ore.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/167848
Date January 2016
CreatorsBiazi, Dianete Piva de
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Riella, Humberto Gracher, Angioletto, Elídio
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format98 p.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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