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"Is this lifetime supposed to be only about duty?"

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-09-05T04:10:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / Abstract : This present study has the objective of investigating the construction of the narrator?s female identity in Eat, Pray, Love, by Elizabeth Gilbert, during her journey across Italy, India and Indonesia. After a turbulent divorce and a love disappointment, Gilbert decides to travel in search of what she calls ?everything?. Within this context, for being in touch with other people, the narrator undergoes significant transformations that lead her to ponder about her life, personal relations and her behavior. Travel, as a transforming agent, can be considered as a ?ground zero?, and provides Gilbert with the opportunity to rebuild her identity (Blanton 29). There was a time when people traveled to discover new places, to conquer distant lands and to gain recognition for their deeds. These activities were usually led and carried out by men, who were also in charge of documenting these travels. From the XIV century, travel writing expanded beyond providing the reader with information about unknown places and peoples. With the idea of the world land area has already been covered, the author of travel narratives returned to an inland territory and, thereby, displacement became part of an even more special search: the search for oneself. Within this context, this study presents a brief overview of travel literature and its development, including travel narratives through the perspective of women taking into account the works of theoreticians such as Youngs, Pratt, Blanton and Bassnett. Furthermore, this study observes Gilbert?s travels as a facilitator for the narrator to develop her ?provisional identities?, according to each place visited (Smith and Watson 33). Furthermore, it also points to privilege and cultural encounters issues and discusses how these elements add for a ?mediating consciousness? between the narrator and the transformation of the self (Blanton 4).<br> / Esta dissertação consiste em investigar a construção da identidade feminina da narradora em Comer, Rezar, Amar de Elizabeth Gilbert, durante sua jornada pela Itália, Índia e Indonésia. Depois de um conturbado divórcio e uma desilusão amorosa, Gilbert decide viajar em busca do que ela chama de tudo . Dentro deste contexto, por entrar em contato com outras pessoas, a narradora passa por transformações importantes que a fazem refletir sobre a vida, sobre suas relações pessoais e seu comportamento. A viagem como um agente transformador; pode ser vista como um marco zero , e dá a Gilbert a oportunidade de reconstruir sua identidade (Blanton 29). Houve um tempo em que as pessoas viajavam para descobrir lugares novos, conquistar terras distantes e ganhar reconhecimentos por seus feitos. Estas atividades eram geralmente lideradas e executadas por homens, os quais também eram responsáveis por registrar e documentar as viagens. A partir do século XIV, a escrita de viagem se expandiu para além de somente trazer ao leitor informação acerca de lugares e povos desconhecidos. Com a ideia de que as terras do mundo já eram conhecidas, o/a autor/a de narrativas de viagem voltou-se para um território interior e, com isso, o deslocamento começou a fazer parte de uma busca ainda mais peculiar: a busca de si mesmo/a. Dentro deste contexto, esta dissertação faz um breve apanhado histórico da literatura de viagem e sua evolução, até a inclusão de narrativas de viagem pela ótica feminina levando em conta teóricos tais como Youngs, Pratt, Blanton e Bassnett, entre outros. Além disso, este estudo observa as viagens de Gilbert como agentes facilitadores para que a narradora desenvolva suas identidades provisórias de acordo com cada lugar visitado (Smith and Watson 33). Também aponta para questões de privilégio e encontros culturais, e discute como esses elementos contribuem para uma consciência mediadora entre a narradora e a transformação do eu (Blanton 4).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/178968
Date January 2017
CreatorsLelinski, Regiane Maria
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Beck, Magali Sperling
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageEnglish
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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