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Padrões de concorrência e competitividade no mercado de telefonia móvel celular

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia. / Made available in DSpace on 2012-10-18T12:36:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O objetivo deste trabalho é estudar a Competitividade das empresas operadoras do Serviço Móvel Celular, utilizando o conceito de Padrão de Concorrência. Ao se analisar as estratégias concorrenciais adotadas pelas operadoras do Serviço Móvel Celular, é possível levantar os diferentes componentes do Padrão de Concorrência, o que nos permite observar a importância da tecnologia na definição do mesmo, levando as empresas a adotarem estratégias tecnológicas que as tornem mais competitivas, através da oferta de serviços diferenciados, com menores preços e maior qualidade, na disputa por um mercado que vem apresentando elevadas taxas de crescimento. O setor de telecomunicações brasileiro foi alvo de uma profunda reforma, passando de uma estrutura monopolista estatal para um novo modelo privatizado e competitivo, a partir da privatização do antigo Sistema Telebrás (Julho/1998). Especificamente o mercado de telefonia móvel celular foi estruturado, sob o ponto de vista regional, em duopólio, sendo que o país foi dividido em dez grandes áreas, aonde passaram a competir em cada uma delas, duas empresas de telefonia móvel celular: as antigas operadoras do Sistema Telebrás privatizadas (Banda A) e as novas entrantes (Banda B). inicialmente, as operadoras da Banda A adotaram a tecnologia analógica (1ª geração) no padrão americano AMPS (Advanced Mobile Phone System) e posteriormente com a entrada das operadoras de Banda B foram adotados os padrões digitais americanos TDMA (Time Divison Multiple Access) e CDMA (Code Division Multiple Access), a chamada 2ª geração da Telefonia Móvel Celular. No momento atual, em que se está iniciando a introdução do Serviço Móvel Pessoal (SMP), as chamadas bandas C, D e E, uma nova tecnologia também está sendo introduzida, o GSM (Global System For Mobile Communications), padrão digital europeu de 2ª geração. Fruto das necessidades de crescimento das operadoras de celular, com o oferecimento de novos serviços aos seus clientes, os fornecedores de tecnologia vêm se empenhando em desenvolver novos equipamentos e sistemas que aumentem a competitividade das empresas. Deste modo, está sendo desenvolvida a 3ª geração da Telefonia Celular, que ao oferecer mobilidade associada a transmissão de dados em alta velocidade, viabilizará na prática a Internet Móvel (Telefonia Celular, Internet e Multimídia), oferecendo uma enorme gama de novos serviços, o que deverá Ter grande impacto sobre o padrão de concorrência e a competitividade das operadoras. Neste contexto, todas estas tecnologias competem entre si para ver quem chega primeiro à 3ª geração, estabelecendo um diferencial competitivo sobre as demais. Este trabalho procura mostrar a importância desta corrida tecnológica sobre o padrão de concorrência e a competitividade no mercado de telefonia móvel celular.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/80303
Date January 2001
CreatorsMendes, Pedro Henrique Valente
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Santana, Edvaldo Alves de
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format116 f.| grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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