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Conseguências do estresse psicossocial na cinética da resposta imune humural e na defesa antioxidante de camundongos suíços

Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Neurociências / Made available in DSpace on 2012-10-23T06:28:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A exposição a diferentes tipos de estresse influencia a produção de espécies reativas de oxigênio com risco potencial à integridade dos tecidos. O estresse psicossocial ou biológico é responsável por alterações na imunidade, nos marcadores de estresse oxidativo e no sistema de defesa antioxidante. Estudos prévios mostraram que os níveis de glutationa (GSH) são aumentados no cerebelo de camundongos sujeitos ao estresse de restrição física. Contudo, camundongos expostos à interação agonística recorrente (IAR) não apresentaram alterações nos níveis de GSH. A proposta deste estudo foi analisar os efeitos do estresse de interação social sobre a ativação da reposta imune humoral e sobre os parâmetros pró-oxidantes (peroxidação lipídica -TBARS) e antioxidantes (glutationa redutase - GR, glutationa peroxidase - GPX, glutationa S-transferase - GST, gama-glutamil transpeptidase - GGT) no córtex cerebral de camundongos. Para tanto, camundongos Suíços, machos foram submetidos ao estresse de interação social e/ou foram injetados com 109 hemácias de carneiro (HC)/ml/ip, 4 horas, 3 dias, 5 dias, 7 dias, 9 dias, 11 dias, 13 dias, antes da coleta de tecidos. Como controles, animais não submetidos ao estresse de interação social e/ou injetados com solução veículo (V) foram usados. A resposta imune humoral analisada ao longo do tempo nos grupos de animais estressados socialmente (E) e não estressados (C), mostrou alterações significantes (KW= 80,65; p<0,001), contudo não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. Os ensaios de lipoperoxidação não revelaram alterações estatisticamente significantes quando se avaliou o efeito do inóculo ou do estresse social na média dos níveis de TBARS ao longo do tempo. Contudo, verificou-se que a média da produção de TBARS alterou-se ao longo dos 13 dias de experimento. Embora a análise ao longo do tempo não tenha demonstrado diferenças estatisticamente significantes entre os inóculos empregados, os níveis de TBARS foram afetados pelo estresse social [(6,215)= 5,81; p< 0,001]. Adicionalmente, uma interferência do estresse social foi observada na média dos níveis de GR ao longo do experimento [F (1,216)= 13,73; p<0,001]. A média dos níveis de GPX no parênquima cortical mostrou uma interação significante do inóculo e estresse social [F(1,215)= 33,90; p< 0,001]. A média dos níveis de GST no parênquima cortical revelou um efeito significante do estresse social [F(1,214)= 6,34; p<0,0126] nesta enzima, representado por um significativo aumento da mesma (p<0,0115). A análise da média dos níveis de GGT mostrou um efeito significante do estresse social [F(1,218)= 53,26; p<0,001], que por sua vez foi responsável por um decréscimo desta enzima (p<0,001). Em conjunto, estes dados nos permitem sugerir uma associação entre os mecanismos de adaptação ao estresse e a atividade imunológica, que pode ser importante para a manutenção da homeostase e essencial para o bem-estar dos organismos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/90132
Date January 2007
CreatorsGonçalves, Luciane da Silva
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Gasparotto, Odival Cezar, Gonçalves, Sonia
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format66 f.| grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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