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Influência do índice glicêmico do alimento na palatabilidade e saciedade

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-graduação em Ciência dos Alimentos / Made available in DSpace on 2012-10-24T00:41:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
254607.pdf: 1080530 bytes, checksum: 930543e87ceee60e4de9aceddb1c7acf (MD5) / Nos últimos 20 anos têm-se intensificado os estudos sobre o Índice Glicêmico dos alimentos (IG), o qual tem sido apontado como um importante aliado na prevenção e controle das doenças relacionadas à obesidade como as cardiovasculares e diabetes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de dietas de baixo índice glicêmico (BIG) e alto índice glicêmico (AIG) na resposta glicêmica (RG), na saciedade e na palatabilidade dos alimentos. Em um experimento foram avaliadas mulheres com idade média de 30 anos, em dois grupos, controle (sem diabetes, n = 15) e experimental (com diabetes tipo 1 (n = 15), e em ambos os grupos as mulheres apresentaram IMC entre 25 a 32 kg/m2. Foram testadas duas dietas, a de baixo índice glicêmico (BIG) e alto índice glicêmico (AIG). A composição química das dietas foi semelhante em relação ao teor calórico, de carboidrato, proteína e lipídeos e significativamente maiores para dieta AIG em relação ao teor de fibra, índice glicêmico (IG) e a carga glicêmica. Foram coletados dados de glicemia e de avaliação da saciedade para cada uma das dietas em dois momentos com um intervalo de sete dias. O teste de palatabilidade foi realizado após a ingestão completa das refeições. As participantes também responderam a um questionário de freqüência alimentar (QFA) quanto ao consumo de alimentos de alto, médio e baixo IG. Em outro experimento foi testada uma dieta comercial de BIG da marca Substância®, em mulheres (n = 10) em sobrepeso ou obesas, sendo também avaliados a redução de peso corporal, redução da circunferência da cintura, a glicemia pós-prandial, a saciedade e a palatabilidade. Este experimento teve duração de sete dias, sendo testadas seis refeições por dia. No primeiro experimento a dieta de BIG apresentou glicemias menores em todos os tempos em ambos os grupos. No grupo de mulheres com diabetes houve diferença significativa na saciedade (P < 0,05) em todos os tempos com a dieta BIG. A palatabilidade teve diferença significativa entre os dois grupos após a ingestão da dieta de AIG, a qual foi considerada mais palatável pelo grupo de mulheres com diabetes (P < 0,001). Quanto ao consumo de alimentos avaliado pelo QFA, observou-se que os alimentos de alto IG eram ingeridos "diariamente" por 54,4 % das mulheres sem diabetes e 38,9 % das mulheres com diabetes. No segundo experimento foi observada uma significativa redução do peso corporal (P = 0,001) e da circunferência da cintura (P = 0,041), além de um alto poder de saciedade e palatabilidade com a dieta de BIG, durante todo o período do estudo. As glicemias pós-prandiais mantiveram-se baixas (91,6 ± 9,6) em todos os dias da dieta. Os resultados obtidos em ambos os estudos sugerem que a utilização de alimentos de baixo IG pode ser uma estratégia nutricional efetiva na prevenção e controle de doenças crônicas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/91603
Date January 2008
CreatorsBatista, Sonia Maria de Medeiros
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Teixeira, Evanilda, Assis, Maria Alice Altenburg de
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format130 f.| grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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