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Prevalência de transtornos mentais comuns e fatores associados na população adulta de Florianópolis

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T00:22:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
283420.pdf: 637592 bytes, checksum: c3ae80d211f8bf1671355cd9cba376b2 (MD5) / Nas últimas décadas, tem crescido a importância atribuída a estudos epidemiológicos psiquiátricos com delineamento transversal por determinarem a frequência dos transtornos, as características associadas a variações, bem como por sua relevância tanto nas decisões políticas em saúde mental, no direcionamento da assistência médica na atenção básica e especializada de saúde, bem como para avaliar a efetividade das ações desenvolvidas, além de proporcionarem uma compreensão mais ampla das consequências diretas e indiretas destes agravos para o funcionamento individual, familiar e social da pessoa afetada. Desta maneira o presente estudo objetivou investigar a prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) e sua associação com fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentos relacionados à saúde, condições de saúde e uso de serviços de saúde na população adulta de Florianópolis, Brasil. Os dados são oriundos da pesquisa EpiFloripa Adulto 2009, um estudo transversal de base populacional que investigou a saúde e as condições de vida da população na faixa etária de 20 a 59 anos da zona urbana de Florianópolis. O desfecho investigado foi rastreado através do instrumento Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), que é composto por 20 questões do tipo sim/não. O ponto de corte adotado foi de 8 ou mais respostas positivas para ambos os sexos. Realizou-se estatística descritiva de cada variável selecionada e, calculados os respectivos intervalos de confiança de 95%, foi utilizada regressão de Poisson, conduzidas análises bruta e multivariável para estimação de razões de prevalência como medida de associação, calculados os respectivos intervalos de confiança de 95% e o nível de significância foi testado por meio dos testes de Wald para heterogeneidade e tendência linear através do programa estatístico STATA 9. Obteve-se uma prevalência de TMC de 15,2% (IC95%: 12,9-17,5) sendo significativamente mais alta, após análise ajustada, no sexo feminino (RP: 2,7; IC95% 2,1-3,4), cor da pele preta (RP: 1,7; IC95% 1,3-2,2), pessoas que estudaram 4 anos ou menos (RP: 2,0; IC95% 1,4-2,8), aqueles no primeiro tercil de renda (RP: 1,6; IC95% 1,2-2,2), divorciados/separados/viúvos (RP: 1,5; IC95% 1,1-1,9), não praticantes de atividade física no lazer (RP: 1,6; IC95% 1,3-2,1), fumantes (mais de 20 cigarros por dia) (RP: 2,6; IC95% 1,7-3,8), aqueles que avaliaram sua saúde negativamente (RP: 2,5; IC95% 2,0-3,1), quem têm pelo menos uma doença crônica (RP: 2,7; IC95% 1,8-3,9), quem consultou com o médico nos 15 dias anteriores a entrevista (RP: 1,3; IC95% 1,1-1,6) e quem teve internação hospitalar nos 12 meses anteriores a entrevista (RP:1,5; IC95% 1,1-2,0). Espera-se que estes resultados contribuam para o entendimento qualificado do problema, por parte dos profissionais e gestores, e que reflita na prática da programação e do planejamento das ações intersetoriais relacionadas à saúde mental no município de Florianópolis.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/93570
Date25 October 2012
CreatorsMoraes, Ramona Sant Ana Maggi de
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Oliveira, Walter Ferreira de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format115 p.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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