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Uso de biomassa de algas para a peletização de sementes e desenvolvimento de plântulas de Bowdichia virgilioides Kunth

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Previous issue date: 2013-08-14 / Universidade Federal de Sao Carlos / Algae are organisms with which studies have been made on the uptake of carbon dioxide, as a source of lipids for research on biofuels such as fertilizers and soil. But little is known about the interaction of such organisms with higher plants. Thus, the general objective of this master thesis was to reuse the algal biomass of Selenastrum capricornutum Printz (Chlorophyceae class) e Chlorella sorokiniana Shihira e Krauss (Trebouxiophyceae class) in pelleting seed Bowdichia virgilioides, native to the Brazilian Savanna that are classified as threatened with extinction and whose wood has attributes for the furniture industry, besides the medicinal properties already reported in other studies. First, the seeds were grown in a greenhouse, with the following treatments: a) seeds naked; b) pelleted seeds with white glue based on polyvinyl acetate diluted to 8% at water and gypsum; c) seeds pelleted with glue based white polyvinyl acetate diluted to 8% at wet algal biomass of Selenastrum capricornutum and gypsum; d) pelleted seeds with white glue based polyvinyl acetate diluted to 8% at wet algal biomass of Chlorella sorokiniana and gypsum. Fungicide and insecticide were added to the silicato and gypsum for agricultural according to industry directions. The parameters mean emergence time (days), weight (g) dry and cool, length (cm) of aerial and root portions and number of nitrogen fixing nodules in the roots don t showed statistically significant difference between treatments. The variable "emergency percentage" showed that pelleted seeds with C. sorokiniana biomass as a cement material constituent showed value equivalent to conventional treatment (naked), paving the way for new studies pelleting with agal biomass of that species. As higher be the algae intracellular biochemical values, higher be the chances to achieve satisfactory results, because the seed can be use algae biochemical components at its development. In a second stage, there was pelleted seed sown in an area of brazilian savanna and the treatments were: a) naked seed; b) pelleted seeds with white glue based on polyvinyl acetate diluted to 8% at water and gypsum; c) pelleted seeds with white glue based on polyvinyl acetate diluted to 8% at wet algal biomass of Selenastrum capricornutum and gypsum with fungicide and insecticide; d) pelleted seeds with white glue based on polyvinyl acetate diluted to 8% at water and silicate for agricultural; and e) pelleted seeds with white glue based on polyvinyl acetate diluted to 8% at wet algal biomass of Selenastrum capricornutum and silicate for agricultural. Fungicide and insecticide were added to the silicato and gypsum for agricultural according to industry directions. For this experiment hood, it was observed that treatment with only gypsum had a significantly lower percentage of emergence. The treatment with silicate was considered as an effective material coating to the sucupira seed pelleting process, cultivating in savanna field. Thus, the alga Chlorella sorokiniana showed to be an efficient cementing material for pelleting process and silicate for agricultural a promising coating material, when it comes to planting in the field. / Microalgas tem sido alvo em estudos que visam à captação de dióxido de carbono. Esses microrganismos também vêm sendo utilizados como fonte de lipídios para produção de biocombustíveis e estudos relatam sua biomassa como potenciais fertilizantes de solo. Mas, pouco se sabe sobre a interação de tais organismos com vegetais superiores. O objetivo geral desse trabalho foi reutilizar a biomassa de Selenastrum capricornutum Printz (classe Chlorophyceae) e Chlorella sorokiniana Shihira e Krauss (classe Trebouxiophyceae) na peletização de sementes de Bowdichia virgilioides (sucupira preta, sucupira do cerrado), espécie nativa do cerrado brasileiro que está classificada como ameaçada de extinção e cuja madeira possui atributos para a indústria moveleira, além das propriedades medicinais já relatadas em vários trabalhos. Primeiramente, as sementes foram semeadas em casa de vegetação, com os seguintes tratamentos: a) sementes nuas (sem pélete); b) sementes peletizadas com cola branca à base de acetato de polivinila diluída a 8% em água e gesso agrícola; c) sementes peletizadas com cola branca à base de acetato de polivinila diluída a 8% em biomassa algal úmida de S. capricornutum e gesso agrícola; d) sementes peletizadas com cola branca à base de acetato de polivinila diluída a 8% com biomassa algal úmida de C. sorokiniana e gesso agrícola. Ao gesso agrícola foram acrescentados fungicida e inseticida. Tempo médio de emergência (dias), peso (g) seco e fresco, comprimento (cm) das partes aéreas e radiculares e o número de indivíduos contendo nódulos fixadores de nitrogênio nas raízes não apresentaram diferença estatística significativa entre os tratamentos. Contudo, as plântulas de sementes peletizadas com C. sorokiniana, como constituinte do material cimentante, apresentaram porcentagem de emergência equivalente ao tratamento convencional (nua). Observamos que quanto mais elevados forem os valores bioquímicos intracelulares da alga, há mais chances de obtermos resultados satisfatórios, já que a semente pode utilizar tais compostos em seu desenvolvimento. Em um segundo momento, a semeadura de sementes peletizadas foi realizada em uma área do cerrado situada no campus da Universidade Federal de São Carlos (21°57 S, 47°52 W, a 863 m de altitude), cidade de São Carlos-SP. Os tratamentos foram: a) sementes nuas (sem pélete); b) sementes peletizadas com cola branca à base de acetato de polivinila diluída a 8% em água e gesso agrícola; c) sementes peletizadas com cola branca à base de acetato de polivinila diluída a 8% em biomassa úmida de S. capricornutum e gesso agrícola; d) sementes peletizadas com cola branca à base de acetato de polivinila diluída a 8% em água com silicato para uso agrícola; e) sementes peletizadas com cola branca à base de acetato de polivinila diluída a 8% em biomassa úmida de S. capricornutum e silicato para uso agrícola. Ao silicato e gesso para uso agrícola foram acrescentados fungicida e inseticida segundo as recomendações dos fabricantes. Para este experimento em campo, observou-se que o tratamento somente com gesso agrícola proporcionou uma porcentagem de emergência significativamente menor do que o tratamento sementes nuas , sendo o silicato considerado um material mais eficiente como revestimento no processo de peletização de sementes de sucupira do cerrado cultivadas em campo. Assim, a alga C. sorokiniana mostrou-se um material cimentante eficiente no processo de peletização e o silicato para uso agrícola mostrou-se um material de revestimento promissor, em se tratando de plantio em campo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/2094
Date14 August 2013
CreatorsMontanhim, Graziela Cristina
ContributorsLima, Maria Inês Salgueiro
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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