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Avaliação do estado nutricional, tolerância ao exercício e desempenho muscular em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica.

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Previous issue date: 2007-02-27 / Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by abnormal
inflammation of the lungs in response to inhalation of noxious particles or toxic gases,
especially cigarette smoke. COPD presents several systemic effects including
nutritional depletion and musculoskeletal dysfunction that cause reduction in exercise
tolerance. The aim of this study was evaluate the functional capacity and performance
of the respiratory and peripheral muscles and relate them to nutritional status and FEV1.
Methods: 12 patients with moderate-severe COPD (70±7 years, FEV1 52±17 %
predict, BMI 23±4 kg/m2) and 7 healthy volunteers (69±8 years, FEV1 127±12%
predict, BMI 27±3 kg/m2). All of them performed body composition analysis,
measuring of maximal respiratory pressure (PImax and PEmax), a symptom-limited
cardiopulmonary exercise test (TECR), evaluation of upper limbs force, peak torque and
total work of the quadriceps femoral.
Results: Patients with COPD had lower values of free-fat mass (FFM) index
(18±1 versus 21±1 kg/m2, p≤0,05), maximal load in the TECR (60±20 versus 102±18
watts, p≤0,01), PImax (58±19 versus 87±21 cmH2O, p≤0,05), upper limb force (38±6
versus 47±5 kg, p≤0,05), peak torque (103±21 versus 138±18 N.m, p≤0,05) and total
work of the quadriceps femoral (1570±395 versus 2333±568 J, p≤0,05) when compared
with control group (test t-Student non-paired). It wasn t found correlation between
FEV1 and the variables studied, and FFM index was correlated with the total work of
the quadriceps (Pearson, r= 0,6290, p≤0,05).
Conclusion: This results point to that patients with COPD show weakness of the
inspiratory and peripheral muscles and a reduced functional capacity compared to a
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healthy group. Besides, it suggests that airflow limitation is not a good predictor to
quantify nutritional and muscular debilities of patients with COPD. / A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por uma
inflamação anormal dos pulmões em resposta à inalação de partículas e/ou gases
tóxicos, especialmente a fumaça de cigarro. Tem sido considerada uma doença
sistêmica por desencadear diversas manifestações no organismo que incluem a depleção
nutricional e a disfunção dos músculos esqueléticos contribuindo para a intolerância ao
exercício. O objetivo deste estudo foi avaliar a tolerância ao exercício e o desempenho
da musculatura respiratória e periférica e correlacioná-los com o estado nutricional e
volume expiratório forçado no 1° segundo (VEF1).
Métodos: Foram avaliados 12 pacientes do sexo masculino com DPOC
moderada a grave (70 ± 7 anos, VEF1 de 52 ± 17 % previsto, IMC de 23 ± 4 kg/m2) e 7
indivíduos saudáveis (69 ± 8 anos, VEF1 de 127 ± 12% previsto, IMC de 27 ± 3 kg/m2).
Todos os sujeitos realizaram análise da composição corporal pela bioimpedância,
medida da força muscular respiratória (PImax e PEmax) por manovacuometria, teste de
exercício cardiorrespiratório (TECR) incremental em cicloergômetro, avaliação da força
de membros superiores em aparelho do tipo hand-grip, medida do pico de torque a 60°/s
e trabalho total do quadríceps femoral a 150°/s através de contrações concêntricas
utilizando protocolo recíproco.
Resultados: Os pacientes com DPOC tiveram valores reduzidos do índice de
massa magra corpórea (IMMC) (18 ± 1 versus 21 ± 1 kg/m2, p≤0,05), da carga máxima
atingida no TECR (60 ± 20 versus 102 ± 18 watts, p≤0,01), da PImax (58 ± 19 versus
87 ± 21 cmH2O, p≤0,05), da força de membro superior (38 ± 6 versus 47 ± 5 kg,
p≤0,05), do pico de torque (103 ± 21 versus 138 ± 18 N.m, p≤0,05) e do trabalho total
do quadríceps femoral (1570 ± 395 versus 2333 ± 568 J, p≤0,05) quando comparado
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com o grupo controle (teste t-Student não-pareado). Não houve correlação entre VEF1 e
as variáveis estudadas, o IMMC correlacionou-se com o trabalho total do quadríceps
(Pearson, r = 0,6290, p≤0,05).
Conclusão: Estes resultados indicam que os pacientes com DPOC apresentam
fraqueza muscular inspiratória e periférica e uma menor capacidade ao exercício
comparado com o grupo saudável e sugerem que a obstrução ao fluxo aéreo não é um
bom preditor para quantificar as debilidades nutricionais e musculares dos pacientes
com DPOC.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/5211
Date27 February 2007
CreatorsSilva, Karina Rabelo da
ContributorsJamami, Maurício
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Fisioterapia, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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