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Função dos músculos abdutores e rotadores laterais do quadril no tratamento da síndrome da dor femoropatelar

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Previous issue date: 2008-02-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / Contexto: A síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é uma dos problemas mais comuns do
joelho na população atlética. Recentemente, fatores proximais, incluindo a fraqueza e o pobre
controle motor dos músculos do quadril, têm sido apontados como fatores contribuintes para o
desenvolvimento da SDFP. Contudo, nenhum estudo avaliou a função excêntrica dos
músculos do quadril em sujeitos com a SDFP.
Objetivo: Comparar a função excêntrica dos músculos do quadril entre mulheres com a SDFP
e mulheres sadias.
Delineamento experimental: Estudo transversal.
Ambiente: Laboratório de Musculoesquelética.
Pacientes ou outros participantes: Foram estudados dois grupos: um grupo de mulheres
com a SDFP (n=10) e um grupo de mulheres sem história de lesão ou cirurgia em membros
inferiores (n=10).
Metodologia: O pico de torque isocinético excêntrico de abdução, adução, rotação lateral e
medial de quadril foi coletado e expresso como uma porcentagem da massa corporal (Nm/Kg
x 100). Também foram avaliadas as razões dos torques de adução/abdução e rotação
medial/rotação lateral do quadril. A atividade eletromiográfica do glúteo médio foi coletada
durante a contração excêntrica de abdução do quadril e expressa como uma porcentagem da
contração isométrica voluntária máxima.
Resultados: Os indivíduos com a SDFP apresentaram diminuição significativa do pico de
torque excêntrico de abdução (p= 0,008) e adução (p= 0,008) do quadril quando comparados
aos indivíduos sadios. Não foi encontrada nenhuma diferença no pico de torque excêntrico de
rotação lateral (p= 0,96) ou medial (p= 0,51) entre os grupos. A razão do torque de adução/
abdução do quadril foi significativamente maior no grupo com SDFP (p= 0,03), porém a
razão do torque de rotação medial/ lateral não apresentou diferença ente os grupos SDFP e controle (p= 0,47). A atividade eletromiográfica do glúteo médio durante a avaliação da
abdução excêntrica não apresentou diferença entre os grupos (p= 0,96).
Conclusões: Mulheres com a SDFP demonstraram redução do pico de torque excêntrico de
abdução e adução do quadril e aumento da razão do torque de adução/abdução do quadril
quando comparadas às mulheres do grupo controle. Assim, os clínicos devem considerar os
exercícios de fortalecimento excêntrico de abdução do quadril no desenvolvimento dos
programas de reabilitação para mulheres com a SDFP.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/5224
Date29 February 2008
CreatorsNakagawa, Theresa Helissa
ContributorsSerrão, Fábio Viadanna
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Fisioterapia, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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