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O desafio do etanol brasileiro no cenário do comércio mundial

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência
da Informação e Documentação, Departamento de Economia, 2009. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-09-10T15:53:44Z
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2009_LuizFernandoOliveiraWosch.pdf: 885796 bytes, checksum: db815aaecf313b30a60f28607af463f9 (MD5) / A experiência brasileira na produção de etanol é reconhecida no mundo
como um caso de sucesso. O Proálcool, criado em 1975, pode ser visto como o grande
marco dessa trajetória, a qual ganhou novo impulso em 2003, com a implantação da tecnologia flex-fuel, dando plena autonomia aos consumidores para decidir sobre a escolha do combustível mais apropriado: álcool ou gasolina. Cumpriu-se, assim, uma
importante etapa de consolidação do mercado de etanol no Brasil. No cenário mundial, o ritmo crescente dos preços do petróleo, o recrudescimento dos conflitos nas grandes áreas produtoras e a mobilização com vista a reduzir as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa convergem na direção de se buscar soluções viáveis para essas questões. Nesse sentido, há um consenso sobre a utilização de biocombustíveis, com destaque para o etanol.
Diante desse quadro, o Brasil defronta-se diante do desafio de inserir-se no
mercado mundial de etanol. A sua grande vantagem comparativa e a condição de segundo maior produtor mundial qualificam-no para alcançar esse objetivo. Contudo, o mercado sinaliza uma acirrada competição, sobretudo por parte do maior concorrente, os Estados Unidos. Dessa forma, a habilidade em reduzir o forte protecionismo presente nesse mercado, representado por tarifas e grande volume de subsídios, e a disposição de manter investimentos na descoberta de novas tecnologias e ampliação da capacidade
produtiva consistem requisitos indispensáveis para sustentar a competitividade do País. Analisar esse quadro desafiador é o objetivo do presente trabalho. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Brazilian experience in ethanol production is worldwide recognized as a
successful enterprise. The “Proálcool” program, created in 1975 may be seen as the major milestone of this journey, which has gained new momentum in 2003 with the deployment of flex-fuel, giving full autonomy to consumers to decide on the choice of most appropriate fuel: alcohol or gasoline. An important step to consolidate the ethanol market in Brazil is, therefore, fulfilled. At the global level, the increasing rates of oil prices, the worsening conflict in major producing areas and mobilization to reduce emissions of greenhouse gases
converge in direction of searching for viable solutions to these issues. In this sense, there is a consensus on the use of biofuels, especially ethanol.
Given this situation, Brazil faces the challenge of entering into the world
market for ethanol. Its comparative advantage and the condition of the second largest producer in the world qualify it to achieve that goal. However, the market points to a
fiercer competition, especially by its largest competitor, the United States. Thus, the ability to reduce the strong protectionism in this market, represented by high-volume
rates and subsidies, and readiness to fund researches on new technologies and the expansion the productive capacity consist the indispensable requirements if the country wants to sustain its competitiveness. This work’s goal is to analyze this challenging scenario.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/11134
Date04 November 2009
CreatorsWosch, Luiz Fernando Oliveira
ContributorsPinto, Maurício Barata de Paula
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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