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Indutores e barreiras à inovação em gestão em organizações públicas do governo federal brasileiro : análise da percepção de dirigentes

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação, Programa de Pós-Graduação em Administração, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-11-09T13:25:48Z
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2012_SorayaMonteiroBrandao.pdf: 2153068 bytes, checksum: 79f93d13a994815c583efad77c22459f (MD5) / Este estudo teve como objetivo identificar e caracterizar os principais indutores e barreiras à inovação em gestão em organizações públicas do governo federal brasileiro na percepção de seus dirigentes. Indutores foram compreendidos como elementos que influenciam a iniciativa de atividades inovadoras e empreendedoras. Barreiras abrangem qualquer fator que influencia negativamente o processo de inovação. Foi adotada metodologia mista de pesquisa. A abordagem qualitativa buscou identificar e caracterizar indutores e barreiras à inovação em gestão e gerar subsídios para a construção das escalas de indutores e barreiras. A abordagem quantitativa buscou construir e validar duas escalas, as quais, após a análise fatorial e de consistência interna, resultaram na identificação de oito indutores e nove barreiras. Os indutores referem-se a “estratégias e ações organizacionais”, “encorajamento da equipe”, “renovação do corpo gerencial”, “crises como determinantes”, “comprometimento com o serviço público”, “requisitos legais”, “crises como oportunidades” e “apoio político”. As barreiras tratam de “falta de apoio à inovação”, “baixa capacidade de gestão intergovernamental e intersetorial”, “falta de capacitação da equipe e dos dirigentes”, “limitações legais e orçamentárias”, “dificuldade de coordenação de atores”, “diversidade social, cultural e econômica do país”, “aversão ao risco”, “rotatividade de dirigentes” e “estrutura organizacional verticalizada”. Após validação, as escalas foram denominadas “Indicadores de Indutores à Inovação em Gestão – IIIG” e “Indicadores de Barreiras à Inovação em Gestão – IBIG”. Os resultados revelaram que os principais indutores são encorajamento da equipe, comprometimento com o serviço público, requisitos legais e apoio político e as principais barreiras são baixa capacidade de gestão intergovernamental e intersetorial, limitações legais e orçamentárias e dificuldade de coordenação de atores. Análises de correlação entre tipos de inovação e indutores e barreiras à inovação em gestão evidenciaram que as escalas apresentam validade convergente. Constatou-se também que as organizações públicas federais, na percepção de seus dirigentes, implementaram inovações em gestão nos últimos dois anos, sendo que novas técnicas de gestão são mais frequentes que novas estratégias de gestão de pessoas. Por fim, verificou-se que há diferenças na percepção de indutores e barreiras nas organizações que implementaram inovações e nas que não implementaram. Também são apresentadas sugestões de pesquisas futuras. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aimed to identify and characterize the main drivers and barriers to management innovation from the perception of leaders in public organizations of the Brazilian federal government. Drivers were understood as elements that influence the initiative to innovative and entrepreneurial activities. Barriers include any factor that negatively influences the innovation process. The research was conducted using a mixed methodology. The qualitative approach sought to identify and characterize drivers and barriers to management innovation and generate data for the construction of measures for drivers and barriers. The quantitative approach sought to develop and validate two measures, which after factor and internal consistency analysis, resulted in the identification of eight drivers and nine barriers. Drivers refer to "strategies and organizational actions"; " team encouragement"; "management team rotation"; "crises as determinants"; "organizational commitment"; "legal requirements"; "crises as opportunity" and "political support". Barriers refer to "lack of support for innovation"; "low capacity for intergovernmental and inter-sectoral management"; "lack of staff and leaders training"; "legal and budgetary limitations"; "lack of coordination between actors"; “national social, cultural and economic diversity"; "risk aversion"; "leadership turnover" and "vertical organizational structure". After validation, measures were nominated as "Indicators of Drivers of Management Innovation - IDMG" and "Indicators of Barriers to Management Innovation - IBMI". Results showed that the main drivers are team encouragement, commitment with the public service, legal requirements and political support and the barriers are low capacity for intergovernmental and inter-sectoral management, legal and budgetary limitations and lack of coordination between actors. Correlation between types of innovation and drivers and barriers to management innovation showed that the measures have convergent validity. It was also found that federal public organizations, from their leaders perspectives, introduced management innovations over the past two years, and that new management techniques are more frequent than new strategies for managing people. Finally, the research also shows that with regards to the perception of drivers and barriers, there are differences between organizations that have implemented innovations and those that have not. Suggestions for future research are also presented.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/11614
Date24 August 2012
CreatorsBrandão, Soraya Monteiro
ContributorsFaria, Maria de Fátima Bruno de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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