Return to search

O circular por Brasília : o caminhar do pedestre na cidade moderna

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-01-15T13:52:29Z
No. of bitstreams: 1
2013_AnaCarolinaMilhomensPego.pdf: 20897532 bytes, checksum: c6d1f400c5a99c7d7a22ae54fc672728 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-02-11T13:50:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_AnaCarolinaMilhomensPego.pdf: 20897532 bytes, checksum: c6d1f400c5a99c7d7a22ae54fc672728 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-11T13:50:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_AnaCarolinaMilhomensPego.pdf: 20897532 bytes, checksum: c6d1f400c5a99c7d7a22ae54fc672728 (MD5) / Brasília, como um dos exemplos mais concretos do Movimento Moderno no século XX, foi alvo de críticas como, por exemplo, a de que a cidade não foi planejada para o pedestre. O ordenamento de seu tecido urbano por meio da setorização das atividades sociais e da separação das vias de circulação entre veículos e pedestres foi apontado pela crítica como causador da desorientação do habitante, por contrapor às experiências em sua cidade de origem. Grande parte dessas críticas considerou esses aspectos apenas no âmbito do projeto e que, ao serem implantados, definiram por completo a realidade da cidade. Leituras como essas, entretanto, deixam de considerar a vivência cotidiana dos espaços da capital, que foram pensados com base no ideário moderno da liberação do solo urbano para o uso público. Será, portanto, que essa liberação espacial, implantada na concepção urbana de Brasília, significa, necessariamente, um livre circular para o pedestre? Como que este “uso livre do chão” reflete no dia a dia de quem circula e se apropria dos setores urbanos da capital? O objetivo desta dissertação é propor uma leitura na qual Brasília, em vez de ser vista apenas pelo viés de setores bem delimitados que são percorridos pelas vias de velocidade, seja analisada pela percepção de quem caminha por seus espaços, o pedestre. Ao verificar a apropriação do espaço pelas práticas cotidianas por meio de observações sistemáticas em percursos na área central até o Setor Residencial, é possível verificar o que de fato ocorre no “chão” da cidade e que não pode ser percebido por uma visão totalizante do conjunto urbano ou por quem está apenas dentro do carro. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Brasília, as one of the most concrete examples of the 20th Century's Modern Movement, has been target of criticism since its conception. The capital, for example, has being considered by many theorists a badly planned city because of the way it accommodates pedestrians. According to the literature, the planning of its urban tissue through the establishment of sectors according to social activities, as well as the separation of its traffic routes between vehicles and pedestrians, are the main cause of its residents' disorientation in comparison to the cities they have resided previously. Such criticism was constructed in relation to Brasília's project. Project which, when implemented, defined the reality of the city as a whole. Such literature, however, does not consider the lively routine of the capital's space, thoroughly planned based on modern ideas of publicly providing Brasília's urban space to its citizens, so they could explore it the most in their day to day life. What is in question here, however, is if such idea of free space for all, rooted in Brasília's conception, results, precisely, in a free democratic traffic of pedestrians. In this sense, how does this "free ground" affect not only it's citizen's day to day lives, but also those who privately own sectors of the capital? Through the analysis of such paradox, this thesis offers a new reading of Brasília. Rather than being seeing through lenses which define its sectors as limited narrow motorways, this work will examine Brasília through the perspective of its pedestrians - people that actually walk through it - providing a research method which offers a clear view of what happens in the capital's floor. This alternative analysis of the appropriation of the city's urban space, through empirical and systematic observations from central to the residential areas, shows that the "free floor" effect does/does not, in fact, offer the citizens of Brasilia a free democratic use of public space. _______________________________________________________________________________________ RESUMEN / Brasilia, como uno de los ejemplos más concretos del movimiento moderno en el siglo XX, fue criticada como una ciudad no estaba prevista para el peatón. El orden de su tejido urbano a través de la compartimentación de las actividades sociales y la separación de las rutas de tráfico entre vehículos y peatones fue considerado por la crítica como causar desorientación en el habitante por contrarrestar con las experiencias en su ciudad de origen. La mayoría de estos críticos consideran estas cuestiones sólo en el contexto del proyecto que, cuando se despliega, se define por completo la realidad de la ciudad. Las lecturas de este tipo, sin embargo, no tienen en cuenta la experiencia de los espacios cotidianos de la capital, que fueron diseñados en base a las ideas modernas de la liberación de suelo urbano para el uso público. Por tanto, este espacio de liberación, que se encuentra en el diseño urbano de Brasilia, ¿significa necesariamente una circular gratis a los peatones? ¿Cómo este "libre uso del suelo" refleja en el diario de quien circula y se apropia de los sectores urbanos de la capital? El objetivo de esta disertación es proponer una lectura en la que Brasilia, en lugar de ser vista sólo por el sesgo de los sectores que están bien definidos y recorridos por las rutas con la velocidad, sea analizada por la percepción de quien camina a través de los espacios, los peatones. Tras un análisis de la apropiación del espacio por las prácticas cotidianas a través de observaciones sistemáticas, en las rutas de la zona central para el sector residencial, es posible ver lo que realmente sucede en el "suelo" de la ciudad y no puede ser percibido por una visión del conjunto de toda la ciudad o por la persona que se encuentra en el interior del coche.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/15134
Date23 August 2013
CreatorsPêgo, Ana Carolina Milhomens
ContributorsCruz, Luciana Sabóia Fonseca
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageUnknown
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0032 seconds