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Decolonizando sexualidades : enquadramentos coloniais e homossexualidade indígena no Brasil e nos Estados Unidos

Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-11-24T17:10:50Z
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2015_EstevãoRafaelFernandes.pdf: 6378244 bytes, checksum: 556e9833944ff9d08dc67890dba1ea9b (MD5) / A partir da comparação entre Brasil e Estados Unidos, esta tese investiga as várias formas de manejo moral dos povos indígenas imbricadas em sua incorporação compulsória ao sistema colonial, bem como as respostas por parte dos povos indígenas nestes dois países. Tal comparação buscou incorporar as perspectivas two-spirit e decolonial a fim de compreender os caminhos a partir dos quais a subalternização da homossexualidade indígena passa a ser parte inerente da colonização. Assim, entendemos que a colonização equivale, necessariamente, à criação de um aparato burocrático-administrativo, político e psicológico (o enquadramento, em suas múltiplas formas) para normalizar as sexualidades indígenas, moldando-as à ordem colonial. Entretanto, tais práticas de disciplinamento não impedem respostas por parte dos indígenas cujas sexualidades operam fora do modelo hegemônico, de modo que tais formas de contestação nos permitem compreender mais sobre os movimentos indígenas, as relações interétnicas, políticas indigenistas e indigenistas, assim como relações de poder nestes dois contextos nacionais. / From the comparison between Brazil and the United States, this thesis investigates various forms of moral management of indigenous peoples intertwined in their compulsory incorporation into the colonial system as well as the responses of the indigenous peoples in these two countries. Such a comparison sought to incorporate the two-spirit and decolonial perspectives in order to understand the paths from which the subordination of indigenous homosexuality become an inherent part of colonization. Thus, we understand that colonization necessarily mean the creation of a bureaucratic-administrative, political and psychological apparatus (straightening, in its many forms) to normalize indigenous sexuality, shaping them to the colonial order. However, such discipline practices do not prevent responses by the natives whose sexuality operates out of the hegemonic model, and such forms of contestation allow us to understand more about indigenous movements, interethnic relations, indigenous and policies, as well as relations power in these two national contexts.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/19269
Date23 October 2015
CreatorsFernandes, Estevão Rafael
ContributorsSilva, Cristhian Teófilo da
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

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