Return to search

{Per[for(mar)]} : imagens das crianças no Nêgo Fugido, Acupe/ BA

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-25T14:24:12Z
No. of bitstreams: 1
2016_MariaJoséVillaresBarralVillasBoas.pdf: 11498525 bytes, checksum: 4288d266b71e6d860535ac2f149124a5 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-07-29T15:08:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_MariaJoséVillaresBarralVillasBoas.pdf: 11498525 bytes, checksum: 4288d266b71e6d860535ac2f149124a5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-29T15:08:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_MariaJoséVillaresBarralVillasBoas.pdf: 11498525 bytes, checksum: 4288d266b71e6d860535ac2f149124a5 (MD5) / {Per[for(mar)]} é uma dissertação de cunho etnográfico que trata da construção de si das crianças que participam da manifestação popular Nêgo Fugido. O cenário da performance foi montado há séculos onde hoje encontra-se uma pequena vila chamada Acupe, distrito de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano. O evento acontece todos os domingos de julho, e adultos e crianças recriam a história de luta pela libertação escrava através da música, da pintura corporal, e dos corpos em movimento cênico como matéria-prima que constrói e é construída pela performance. Para compreender como as crianças performatizam a manifestação e formam a si mesmas nessa conjuntura, busquei investigar como elas vivem as suas infâncias localmente, quais os processos de aprendizagem pelo qual passam fora da escola, como constroem suas relações entre pares e intergeracionais, no espaço e no tempo, perseguindo seus rastros pelas ruas, pelo mangue. Com câmera, gravador, caderno de campo e disposição para as brincadeiras, utilizei estratégias metodológicas que buscassem me aproximar ao máximo do ponto de vista das crianças sobre o mundo. A fotoetnografia, o diário de campo fruto da observação participante e as entrevistas semiestruturadas contribuíram sobremaneira, e em diversos âmbitos, para entender o percurso dessa formação de si. A minha vivência em Acupe em janeiro, julho e agosto de 2015, e o encontro etnográfico com as crianças e com comunidade como um todo, revelaram que as crianças formam a si mesmas através da performance e expressam essa formação de si através da performance, contínua e ciclicamente. A expressividade artística das crianças na personagem das nêgas do Nêgo Fugido e a apresentação performática de si no encontro com a câmera mostra performatividades que são profundamente enraizadas em construções sociais. Nesse ínterim, um modo de vida bem específico é mobilizado. / This ethnographic study deals with the children’s self-construction while performing an popular culture expression named Nêgo Fugido. This cultural performance was set about a century ago. Today it takes place in a small village called Acupe, in Recôncavo Baiano, southwest coast in Brazil. This event happens annually, every Sunday of July. There, adults and children recreate the history of the slave’s abolition through performance of music, body painting, and dance scenes as expressive material that builds and is built for this performance. I was engaged to understand how children perform Nêgo Fugido and themselves in this situation. I also sought to investigate, chasing children tracks through the streets, how they live their childhoods locally, how they learn in processes out of school, how they build their peer and intergenerational relationships, in their space and time. I used a camera, a audio recorder, a field notebook and my willingness to play as methodological strategies to approach the children’s point of view about themselves and their own world. The photo ethnography was made during the field work by participant observation and semi-structured interviews. It was helpful to grasp, in many ways and levels, how they construct and how they perform themselves. This ethnographic experience in Acupe occurred in January, July and August 2015. The encounter with the children and the community revealed that children [per(form)] themselves and express the cultural performance in their very specific way to do, continuous and cyclically. The artistic expression of children playing the character “nêga” of the Nêgo Fugido, and presentation of themselves in the encounter with me and the camera shows individual, collective, gender and racial performances issues that are deeply rooted in social structures. Meantime, a very particular way of life is create and mobilized.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/21068
Date05 May 2016
CreatorsVillas Boas, Maria José Villares Barral
ContributorsGama, Fabiene de Moraes Vasconcelos, Dias, Juliana Braz
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0062 seconds