Return to search

Aspectos farmacológicos e nutricionais do fungo Agaricus sylvaticus no tumor sólido de Walker 256

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2007. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-10-21T19:19:31Z
No. of bitstreams: 1
dissert_Vanessa Cunha Taveira.pdf: 4302270 bytes, checksum: 63c4dd8d31f740d852cb47de58a9a1bc (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2009-11-10T12:21:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1
dissert_Vanessa Cunha Taveira.pdf: 4302270 bytes, checksum: 63c4dd8d31f740d852cb47de58a9a1bc (MD5) / Made available in DSpace on 2009-11-10T12:21:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
dissert_Vanessa Cunha Taveira.pdf: 4302270 bytes, checksum: 63c4dd8d31f740d852cb47de58a9a1bc (MD5)
Previous issue date: 2007 / INTRODUÇÃO: O câncer é considerado a segunda principal causa de morte em vários
países do mundo apesar dos avanços da terapêutica. Em países Orientais cogumelos
comestíveis especialmente os da família Agaricaceae fazem parte da medicina tradicional e
são extensamente utilizados no tratamento do câncer devido às suas propriedades
nutricionais que atuam na melhora das alterações metabólicas constantemente presentes em
pacientes portadores de tumores malignos e também devido às suas propriedades
farmacológicas que atuam principalmente no aumento da resposta imunológica.
OBJETIVOS: Avaliar os efeitos farmacológicos e nutricionais do fungo Agaricus
sylvaticus (Agaricaceae) em animais inoculados com tumor sólido de Walker 256.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foram utilizados 120 ratos machos adultos separados em 6
grupos, sendo 2 grupos controle não inoculados com tumor de Walker: Grupo I – tratado
com solução placebo por gavagem a cada 12 horas por 12 dias e Grupo II- tratado com
solução de A. sylvaticus por gavagem a cada 12 horas por 12 dias. Quatro grupos foram
inoculados com tumor de Walker e tratados da seguinte forma: Grupo III – tratado com
solução placebo por gavagem a cada 12 horas por 12 dias; Grupo IIIS – tratado com
solução placebo por gavagem a cada 12 horas até o dia do óbito para avaliação do tempo de
sobrevida; Grupo IV tratado com solução de A. sylvaticus a cada 12 horas por 12 dias e
Grupo IVS – tratado com solução A. sylvaticus a cada 12 horas até a data do óbito. Para a
análise das variáveis estudadas, foram realizadas avaliações clínicas, hemograma completo,
exame bioquímico, medição dos tumores, necropsia e avaliação do tempo de sobrevida.
RESULTADOS: Todos os animais inoculados com tumor apresentaram anemia
normocítica, alteração das taxas de creatinina, uréia, triglicerídeos, glicose e proteína C
reativa, perda de peso, sinais clínicos e mudança de comportamento característico de dor,
sofrimento e desconforto. Os animais inoculados com tumor tratados com A. sylvaticus
apresentaram valores de hematócrito e hemoglobina mais próximos dos valores de
referência comparados aos animais inoculados com tumor tratados com placebo (p < 0,05)
indicando uma melhora do quadro anêmico. Os exames bioquímicos mostraram que as
taxas de uréia, triglicerídeos e proteína C reativa foram mais próximas do normal nos
animais inoculados com tumor tratados com A. sylvaticus comparados aos animais
inoculados com tumor tratados com placebo (p < 0,05). Na avaliação clínica os animais
com tumor tratados com o fungo apresentaram menor incidência de sinais característicos de
dor e sofrimento comparados aos tratados com placebo (p < 0,01). O volume tumoral
também foi menor no grupo tratado com cogumelo comparado ao grupo não tratado (p <
0,05). Não foi observado aumento da sobrevida dos animais tratados com A. sylvaticus (p >
0,05). Os animais controle tratados com A. sylvaticus não apresentaram alterações
hematológicas, bioquímicas ou clínicas, comparados aos animais controle tratados com
placebo o que indica que este fungo apresenta boa tolerabilidade.
CONCLUSÃO: Estes resultados sugerem que o fungo A. sylvaticus pode ser utilizado
como adjuvante no tratamento do câncer atuando na melhora do quadro clínico. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / INTRODUCTION: Cancer is the second cause of death in a great number of countries
despite therapeutic advances. In Oriental countries such as Japan and China, edible
mushrooms, specially the ones belonging to Agaricaceae family are ingredients of
traditional medicine and are widely used as adjuvants in the treatment of cancer due to its
nutritional properties that improve metabolic alterations and also to its pharmacological
properties that increase the immunological response.
AIM: The aim of the present study was to evaluate the pharmacological and nutritional
properties of the mushroom Agaricus sylvaticus (Agaricaceae) in animals inoculated with
Walker 256 tumor.
MATERIALS AND METHODS: 120 male Wistar rats, adults were separated in 6
groups. Two control groups: Group I- treated with placebo solution by gavage every 12
hours for 12 days and Group II- treated with A. sylvaticus solution by gavage every 12
hours for 12 days. Four groups of animals were inoculated with Walker 256 tumor and
separated as following: Group III – treated with placebo solution by gavage every 12 hours
for 12 days; Group IIIS – treated with placebo solution by gavage every 12 hours until the
day of death to evaluate animal's surviving time; Grupo IV- treated with A. sylvaticus
solution by gavage every 12 hours for 12 days and Group IV- treated with A. sylvaticus
solution by gavage every 12 hours until the day of death.
RESULTS: The control animals treated with A. sylvaticus presented no alterations in
clinical, hematological and biochemical analyses compared to control animals treated with
placebo indicating that this fungus is well tolerated. The animals inoculated with tumor
presented normocitic anemia, alteration in creatinine, urea, triglicerides, glucose and C
reactive protein rates, weight loss, clinical signs and behavioural changes that are
characteristics of pain and suffering. Cancer animals treated with A. sylvaticus presented
hematocrit and hemoglobin rates nearer the normal values when compared to animals
treated with placebo ( p < 0,05), indicating an improvement of anemic state. The
biochemical exams showed an improvement of urea, triglicerides and C reactive protein
rates in the animals treated with A. sylvaticus, compared to animals treated with placebo ( p
< 0,05). In clinical evaluation the animals treated with the fungus presented less incidence
of characteristic signs of pain and suffering compared to the ones treated with placebo ( p <
0,01). The tumoral volume was also smaller in the group treated with mushroom compared
to the no treated group ( p < 0,05). It was not observed an improvement in surviving time in
the animals treated with A. sylvaticus ( p > 0,05).
CONCLUSION: These results suggest that the edible mushroom A. sylvaticus can be used
as an adjuvant in cancer treatment to improve patient’s clinical state.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/2139
Date January 2007
CreatorsTaveira, Vanessa Cunha
ContributorsNovaes, Maria Rita Carvalho Garbi
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0026 seconds