Return to search

Sindicatos das trabalhadoras domésticas no Brasil : teorias da descolonização e saberes subalternos

Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2007. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2009-12-14T23:27:50Z
No. of bitstreams: 1
2007_JoazeBernardinoCosta.pdf: 1551270 bytes, checksum: b6c1882ff4690131fb63ad1edc813730 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2009-12-14T23:59:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2007_JoazeBernardinoCosta.pdf: 1551270 bytes, checksum: b6c1882ff4690131fb63ad1edc813730 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-14T23:59:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2007_JoazeBernardinoCosta.pdf: 1551270 bytes, checksum: b6c1882ff4690131fb63ad1edc813730 (MD5)
Previous issue date: 2007-03-15 / A tese analisa a narrativa produzida pelos sindicatos das trabalhadoras domésticas no Brasil. Para tanto realizamos entrevistas com integrantes dos principais sindicatos do país e pesquisa documental, onde procuramos recuperar a história dos Congressos Nacionais da categoria. Ao focalizar a análise nos sindicatos, nosso objetivo foi entender como os atores que foram e são silenciados e ignorados pela narrativa hegemônica da nação – estruturada pelo mito da democracia racial e pelo mito do bom senhor ou boa senhora - percebem as relações sociais, especialmente as relações raciais. De acordo com as contribuições das teorias da descolonização (principalmente Dussel, Quijano e Mignolo), partimos do pressuposto de que o conhecimento não é produzido de uma posição neutra e universal, senão de diferentes posicionamentos dos atores e atoras num padrão hierárquico de poder, que nomeamos de colonialidade do poder. Assim, propomo-nos a escutar a enunciação das trabalhadoras domésticas sindicalizadas como uma enunciação subalterna. Concluímos que o ativismo político das trabalhadoras domésticas produz um saber que articula classe, raça e gênero, que nos permite problematizar a narrativa hegemônica da nação, desestabilizando os seus significados culturais hegemônicos, estruturados pelo mito da democracia racial e do bom senhor ou boa senhora. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The thesis analyzes the narrative produced by Brazilian domestic workers’ trade unions. In order to reach this objective, we interviewed members of the unions from the main Unions in the country and used documental research, with the intention of rescuing the history of the National Conferences of the workers. In focusing the analysis on the trade unions, our objective was to understand how these people have been silenced by the hegemonic narrative about the nation – structured around the myth of racial democracy and the myth of the good master/mistress – perceive social relations, especially pertaining to race. According to contributions from decolonization theories (mainly Dussel, Quijano, Mignolo), we started from the standpoint that knowledge is not produced from a neutral and universal position, but from different positions of the actors in a hierarchical pattern of power, which we name coloniality of power. Thus, our intention is to listen to the voice of the unionized domestic workers as a subaltern voice. We conclude that their political activism produces a knowledge that articulates class, race and gender, which allows us to problematize the hegemonic narrative of the nation, destabilizing its culturally hegemonic meanings, structures around the myth of racial democracy and of the good master/mistress. ____________________________________________________________________________________________ RESUMÉ / La thèse analyse la narrative produite par les sindcates des travailleures domestiques au Brèsil. Pour le faire, on a realisè des intervues avec des membres des principaux sindicates du pays et de la recherche documental, où on a cherché de recuperer l’óbjective a eté de comprende comment les acteurs qui ont eté silenciés et ingnorés par La narrative hegemonique de la nation – structurée par Le mythe de la démocratie raciale et le mythe de la démocratie raciale et le mythe du bon maitre – s’aperçoivent des rélations sociales, specialement des rélations raciales. Souivant les contributions des théories de la décolonization (principalement Dussel Quijano et Mignolo), on a parti de la notion que la conaissance n’est pas produite d’une position neutre et universele , mais de différentes positons des acteurs dans une hierachier de pouvouir, qu’on a nomé colonialité du pouvoir. Nous nous proposons , donc, écoter l’énociation des travailleures dosmetiques produit un savoir qu’articule classe, race et genre, nous permetante de problematizer la narrative hegémonique de la notion, on destlablissant sés signifiés culturels hégémoniques structures par le mythe de la démocratie raciale et du bon maitre/maitresse.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/2711
Date15 March 2007
CreatorsBernardino-Costa, Joaze
ContributorsNunes, Christiane Girard Ferreira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds