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Universidade e Estado no Brasil

Orientador: Jose Luiz Sigrist / Tese (doutorado)-Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-13T21:23:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1988 / Resumo: O trabalho que apresentamos surgiu da preocupação que tivemos com a postura assumida por muitos reitores nas reuniões plenárias do CRUB, que tomavam como realidade dada o início retardatário da Universidade brasileira, sua natureza de mero aglomerado de faculdades isoladas, que nunca chegaram a ser uma Universidade, e sua incapacidade, sempre crescente,de responder ao que dela tem esperado a sociedade brasileira, fatos que os levavam a considerá-la um empreendi mento fracassado. A partir dessa visão dos reitores, iniciamos as pesquisas que nos levaram a conclusões bem diferentes do que as constatações mencionadas, embora elas tenham alguma consistência. Concluímos que é temeroso simplificar a questão do inicio retardatário da Universidade brasileira, mas de fato, tudo está a indicar que sua caminhada se deu como aglomerado de faculdades isoladas que. na realidade, nunca se integraram e, ainda, que parece aumentar gradativamente a distância entre o produto final que ela lança no mercado e as expectativas que dele tem a sociedade. Embora, até certo ponto, tais dados nos pareçam irrefutáveis, ao contrario do que deles deduziram alguns administradores escolares, eles não nos indicam uma Universidade que tenha fracassado, apesar de todos os obstáculos que o Estado se lhe interpôs. A Universidade brasileira não conseguiu viver sua autonomia em momento algum, foi sempre atropelada por reformas artificiais, feitas de cima para baixo e de fora para dentro, por imposição estatal. Não obstante, ela reagiu, fez sua própria reforma, cumpriu o papel secundário que sempre lhe foi reservado e refletiu em seu interior, com fidelidade, a realidade social brasileira. Finalmente, o modo como a Universidade brasileira vem reagindo as. imposições do governo autoritário pós-64,a força com que rechaçou o tecnicismo reformista de 1968 e a auto-renovação que vem ocorrendo. certamente por pressão de fatores sociais, nos permitem participar dela com grande esperança / Doutorado / Doutor em Filosofia da Educação

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/250760
Date04 March 1988
CreatorsBoaventura, Elias
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Sigrist, José Luiz, 1934-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format275, [1]f. ; 32 cm., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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