Return to search

As privatizações e a viabilização do territorio com recurso

Orientador: Marcio Antonio Cataia / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:51:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tozi_Fabio_M.pdf: 5465067 bytes, checksum: 917f1a94f552f6cc3a9a80395eefbfb6 (MD5)
Previous issue date: 2005 / Resumo: A internacionalização do território brasileiro se intensifica no atual período histórico, convivendo contraditoriamente com as potencialidades e perversidades da globalização. A alienação de empresas estatais brasileiras de telecomunicações ocorrida nas últimas
décadas fundamenta uma reflexão que objetiva discutir o incentivo estatal aos usos corporativos do território brasileiro, concomitantemente ao abandono do território como abrigo. Propomos que a privatização de empresas não é uma política setorial, mas uma ação nacional vinculada a interesses internacionais que impõem a todo o território um projeto de alteração da realidade, devendo ser apreendida simultaneamente em sua dimensão técnica e política. A partir da primeira discute-se a organização do território e
a transferência das redes estatais às empresas privadas. Já no seu aspecto político, trata- se de discutir as mudanças normativas implementadas pelo Estado no território nacional. No entanto, a alienação das empresas incluiu um artifício também fundamental, que foi a
criação de uma psicoesfera que disseminou os ideários que convenciam que a privatização era a única escolha possível, o melhor projeto para todo o território. Assim, partimos do espaço geográfico como totalidade, ou seja, como a indissociabilidade de objetos e ações, permitindo a constituição de uma visão crítica ao discurso hegemônico da privatização. Trata-se, finalmente, de discutir a própria privatização do território, ou seja, sua organização, regulação e uso solidarizados para promover o benefício da reprodução
do capital, coroando uma política pública direcionada às empresas e esquecida das necessidades da totalidade dos lugares, que incorpora o território como um recurso, e não como abrigo. A privatização é imposta como um modelo para toda a sociedade a partir dos
interesses da reprodução do capital. Mas, como o território não é um dado inerte da vida, tal projeto tem que se ver com as dinâmicas de todos os agentes usando o território. Dessa relação dialética resultam sucessivas crises que, combinando as possibilidades do período,
podem caminhar tanto para um rearranjo das estruturas hegemônicas como também podem dar existência a outros projetos possíveis, que surjam das necessidades da vida e que se fundamentem não no capital, mas na Política, a partir do respeito ao território usado / Abstract: The alienation of the Brazilian¿s communication enterprises occurred in the last decade justify a reflection that intend to discuss the government incentive to the corporative uses of the Brazilian territory, concomitant to the renounce of the territory as a shelter. Regarding to this, it is essential to demystify the hegemonic discourse which insists to consider the privatization process as a politics restricted to isolated economic sectors. The privatization of the enterprises will be analyzed as a national action connected to international interests, imposing to the whole territory a project that modifies its situation in their technical and political dimensions. From the technical dimension we can discuss the preparation of the territory with the constitution of networks that are transferred to the private enterprises. From the political dimension, it¿s based in discussing the normative changes introduced by the state to the national territory. Meanwhile, there was also a fundamental artifice: the creation of a psycho-sphere that disseminated the ideals of the
privatization process as the only possible choice to make ¿ and the best one ¿ to the whole territory. This way, we consider the geographic space as a totality, or else, the impossible dissociation between objects and actions, allowing the constitution of a critical view to the hegemonic privatization discourse. This is about, therefore, discussing the own privatization of the Brazilian territory. The privatization process is imposed from the interests of capital reproduction, as a model to the whole society. But considering that the territory is not an inert part of life, this imposed project must be seen along with the dynamics of all agents using the territory. This
dialectical relation results in successive crises the can lead as much to the rearrange of the hegemonic structure as to the existence of other projects, which respect the needs of life and the solidarity of the subspaces / Mestrado / Análise Ambiental e Dinâmica Territorial / Mestre em Geografia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/286956
Date01 December 2005
CreatorsTozi, Fabio
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Cataia, Marcio Antonio, 1962-, Ribeiro, Ana Clara Torres, Souza, Maria Adélia Aparecida de
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Geociências
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format207p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds